Reino Unido para extradição de chefe da inteligência ruandês
"O procedimento foi interrompido hoje", segunda-feira, declarou um porta-voz do tribunal de Westminster Magistrate, em Londres
Da Redação
Publicado em 10 de agosto de 2015 às 14h17.
A justiça britânica anunciou nesta segunda-feira que abandonou o processo de extradição aberto em junho contra o chefe da inteligência de Ruanda , Emmanuel Karenzi Karake, preso em Londres a pedido da Espanha.
"O procedimento foi interrompido hoje", segunda-feira, declarou um porta-voz do tribunal de Westminster Magistrate, em Londres. Ele acrescentou que "os encargos mencionados no mandado" não se inserem no âmbito das infracções previstas pelos processos de extradição britânicos.
O general Karake, personalidade-chave do regime de Ruanda, foi preso em 20 de junho no aeroporto de Heathrow, em Londres, a pedido da Espanha, que o acusa de "crimes de terrorismo" em conexão com a morte ou o desaparecimento de nove espanhóis em Ruanda, incluindo três trabalhadores humanitários da organização Médicos do Mundo.
Ele foi libertado sob fiança alguns dias depois à espera de uma decisão sobre o mérito.
A justiça espanhola investiga desde 2008 este caso. Segundo a acusação, o general Karake teria "sido informado e aprovado o massacre de civis entre 1994 e 1997 nas cidades de Ruhengeri, Gisenyi e Cyangugu, incluindo a morte de três trabalhadores humanitários espanhóis".
O general Karake é uma figura da ex-rebelião da Frente Patriótica Ruandesa (RPF), majoritariamente tusti e liderada por Paul Kagame, que encerrou o genocídio de 1994 e governa o país desde então.
No final de junho, Paul Kagame denunciou a prisão, citando a "arrogância e desprezo absoluto" do Ocidente.
A justiça britânica anunciou nesta segunda-feira que abandonou o processo de extradição aberto em junho contra o chefe da inteligência de Ruanda , Emmanuel Karenzi Karake, preso em Londres a pedido da Espanha.
"O procedimento foi interrompido hoje", segunda-feira, declarou um porta-voz do tribunal de Westminster Magistrate, em Londres. Ele acrescentou que "os encargos mencionados no mandado" não se inserem no âmbito das infracções previstas pelos processos de extradição britânicos.
O general Karake, personalidade-chave do regime de Ruanda, foi preso em 20 de junho no aeroporto de Heathrow, em Londres, a pedido da Espanha, que o acusa de "crimes de terrorismo" em conexão com a morte ou o desaparecimento de nove espanhóis em Ruanda, incluindo três trabalhadores humanitários da organização Médicos do Mundo.
Ele foi libertado sob fiança alguns dias depois à espera de uma decisão sobre o mérito.
A justiça espanhola investiga desde 2008 este caso. Segundo a acusação, o general Karake teria "sido informado e aprovado o massacre de civis entre 1994 e 1997 nas cidades de Ruhengeri, Gisenyi e Cyangugu, incluindo a morte de três trabalhadores humanitários espanhóis".
O general Karake é uma figura da ex-rebelião da Frente Patriótica Ruandesa (RPF), majoritariamente tusti e liderada por Paul Kagame, que encerrou o genocídio de 1994 e governa o país desde então.
No final de junho, Paul Kagame denunciou a prisão, citando a "arrogância e desprezo absoluto" do Ocidente.