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Reino Unido evitou sete atentados em 6 meses, afirma Cameron

Cameron informou que os serviços secretos impediram esses ataques, embora de "menor alcance" que os perpetrados na sexta-feira na capital francesa

David Cameron: "Estivemos vigiando essas células que operam na Síria que estão radicalizando cidadãos de nossos países" (Lucas Jackson/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2015 às 08h19.

Londres - O Reino Unido evitou sete atentados terroristas nos últimos seis meses, afirmou nesta segunda-feira o primeiro-ministro, David Cameron, que advertiu que um ataque similar aos realizados em Paris também pode ocorrer em território britânico.

Em entrevista à "BBC" na Turquia, onde participa da cúpula do G20, Cameron informou que os serviços secretos impediram esses ataques, embora de "menor alcance" que os perpetrados na sexta-feira na capital francesa, nos quais 129 pessoas morreram e mais de 300 ficaram feridas.

"Estivemos vigiando essas células (terroristas) que operam na Síria que estão radicalizando cidadãos de nossos países e enviando pessoas para realizar atentados", acrescentou Cameron, que autorizou o recrutamento de mais agentes para os serviços de inteligência a fim de reforçar a luta antiterrorista.

No último dia 4, a ministra de Interior, Theresa May, já tinha informado no parlamento que em 2014 as forças de segurança evitaram seis tentativas terroristas "significativas".

Além disso, Cameron reforçou sua solidariedade com a França e insistiu que o Reino Unido fará todo o possível para ajudar a derrotar o terrorismo jihadista.

Cameron assinalou que não pedirá ao parlamento uma votação sobre a possibilidade de estender os bombardeios aéreos da aviação militar britânica contra alvos do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) na Síria a menos que haja um consenso entre os partidos.

O parlamento autorizou no ano passado os ataques aéreos contra o EI no Iraque, mas não na Síria, o que necessitaria uma aprovação da Câmara dos Comuns.

"O EI não reconhece as fronteiras entre Iraque e Síria e nós também não deveríamos, mas preciso reforçar o argumento, preciso levar isso ao parlamento e convencer mais pessoas", disse Cameron.

O primeiro-ministro deve se reunir hoje na Turquia, à margem da cúpula do G20, com o presidente russo, Vladimir Putin, para abordar a crise na Síria.

O governo informou nesta segunda-feira que os serviços secretos britânicos recrutarão 1,9 mil novos agentes para ajudar a combater a ameaça terrorista e que haverá um aumento nos fundos destinados a reforçar a segurança na aviação civil.

Os serviços secretos MI5 (interno), MI6 (externo) e o centro de escutas GCHQ, que contam com cerca de 12,7 mil integrantes, contratarão mais agentes após os atentados de Paris.

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Londres - O Reino Unido evitou sete atentados terroristas nos últimos seis meses, afirmou nesta segunda-feira o primeiro-ministro, David Cameron, que advertiu que um ataque similar aos realizados em Paris também pode ocorrer em território britânico.

Em entrevista à "BBC" na Turquia, onde participa da cúpula do G20, Cameron informou que os serviços secretos impediram esses ataques, embora de "menor alcance" que os perpetrados na sexta-feira na capital francesa, nos quais 129 pessoas morreram e mais de 300 ficaram feridas.

"Estivemos vigiando essas células (terroristas) que operam na Síria que estão radicalizando cidadãos de nossos países e enviando pessoas para realizar atentados", acrescentou Cameron, que autorizou o recrutamento de mais agentes para os serviços de inteligência a fim de reforçar a luta antiterrorista.

No último dia 4, a ministra de Interior, Theresa May, já tinha informado no parlamento que em 2014 as forças de segurança evitaram seis tentativas terroristas "significativas".

Além disso, Cameron reforçou sua solidariedade com a França e insistiu que o Reino Unido fará todo o possível para ajudar a derrotar o terrorismo jihadista.

Cameron assinalou que não pedirá ao parlamento uma votação sobre a possibilidade de estender os bombardeios aéreos da aviação militar britânica contra alvos do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) na Síria a menos que haja um consenso entre os partidos.

O parlamento autorizou no ano passado os ataques aéreos contra o EI no Iraque, mas não na Síria, o que necessitaria uma aprovação da Câmara dos Comuns.

"O EI não reconhece as fronteiras entre Iraque e Síria e nós também não deveríamos, mas preciso reforçar o argumento, preciso levar isso ao parlamento e convencer mais pessoas", disse Cameron.

O primeiro-ministro deve se reunir hoje na Turquia, à margem da cúpula do G20, com o presidente russo, Vladimir Putin, para abordar a crise na Síria.

O governo informou nesta segunda-feira que os serviços secretos britânicos recrutarão 1,9 mil novos agentes para ajudar a combater a ameaça terrorista e que haverá um aumento nos fundos destinados a reforçar a segurança na aviação civil.

Os serviços secretos MI5 (interno), MI6 (externo) e o centro de escutas GCHQ, que contam com cerca de 12,7 mil integrantes, contratarão mais agentes após os atentados de Paris.

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