Reino Unido entra em alerta por ameaças, diz jornal
As autoridades do país estão em alerta após detectarem que jihadistas discutiram planos para decapitar membros das forças armadas ou policiais
Da Redação
Publicado em 13 de janeiro de 2015 às 13h51.
Londres - As autoridades do Reino Unido estão em alerta após detectarem que jihadistas discutiram planos para decapitar membros das forças armadas, policiais ou pessoas que trabalhem para os serviços secretos, informa o jornal "The Times".
As agências de inteligência analisaram conversas feitas pela internet entre radicais islâmicos, nas quais é mencionada a possibilidade de realizar um sequestro, filmar o assassinato do refém e divulgar as imagens online, segundo a publicação.
O alerta entre os serviços de segurança começou no final de 2014, ao se observar um "tweet" supostamente feito por um jihadista na Síria que afirmava que o Estado Islâmico (EI) "havia matado" um soldado britânico em "sua casa", o que os serviços secretos relacionaram com algum plano a ser realizado no Reino Unido.
A informação foi revelada após os recentes atentados contra a revista "Charlie Hebdo" e um mercado judeu em Paris, que causaram a morte de 17 pessoas.
O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, prometeu, se vencer as eleições em maio, fornecer mais competências aos serviços secretos para espionar as comunicações privadas, como maneira de combater a ameaça terrorista.
Os serviços secretos puderam seguir de perto conversas entre jihadistas que vivem no Reino Unido e na Síria, nas quais fazem referência a ataques a policiais e soldados.
"Nossas leis sobre armas dificultam muito (para os jihadistas) a realização de ataques como os que ocorreram em Paris. Mas sabemos pelo de Woolwich (ataque ao soldado Lee Rigby) que ataques com faca ou decapitações são fáceis de se fazer e difícil de impedir", declarou ao jornal uma fonte especializada na luta contra o terrorismo .
Aparentemente, as autoridades britânicas pediram a seus soldados que, se viajarem pela França, não usem os uniformes, enquanto mais policiais foram mobilizados em lugares onde as forças armadas realizam cerimônias de protocolo.
Em 2014, Michael Adebolajo e Michael Adebowale foram condenados à prisão perpétua pelo assassinato a facadas - em maio de 2013 - do soldado Lee Rigby, de 25 anos, em pleno dia, perto de seu quartel no bairro londrino de Woolwich, o que justificaram como um ato em defesa do islã.
O Reino Unido está atualmente no nível de alerta "grave", o segundo mais alto de uma escala de cinco.
Londres - As autoridades do Reino Unido estão em alerta após detectarem que jihadistas discutiram planos para decapitar membros das forças armadas, policiais ou pessoas que trabalhem para os serviços secretos, informa o jornal "The Times".
As agências de inteligência analisaram conversas feitas pela internet entre radicais islâmicos, nas quais é mencionada a possibilidade de realizar um sequestro, filmar o assassinato do refém e divulgar as imagens online, segundo a publicação.
O alerta entre os serviços de segurança começou no final de 2014, ao se observar um "tweet" supostamente feito por um jihadista na Síria que afirmava que o Estado Islâmico (EI) "havia matado" um soldado britânico em "sua casa", o que os serviços secretos relacionaram com algum plano a ser realizado no Reino Unido.
A informação foi revelada após os recentes atentados contra a revista "Charlie Hebdo" e um mercado judeu em Paris, que causaram a morte de 17 pessoas.
O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, prometeu, se vencer as eleições em maio, fornecer mais competências aos serviços secretos para espionar as comunicações privadas, como maneira de combater a ameaça terrorista.
Os serviços secretos puderam seguir de perto conversas entre jihadistas que vivem no Reino Unido e na Síria, nas quais fazem referência a ataques a policiais e soldados.
"Nossas leis sobre armas dificultam muito (para os jihadistas) a realização de ataques como os que ocorreram em Paris. Mas sabemos pelo de Woolwich (ataque ao soldado Lee Rigby) que ataques com faca ou decapitações são fáceis de se fazer e difícil de impedir", declarou ao jornal uma fonte especializada na luta contra o terrorismo .
Aparentemente, as autoridades britânicas pediram a seus soldados que, se viajarem pela França, não usem os uniformes, enquanto mais policiais foram mobilizados em lugares onde as forças armadas realizam cerimônias de protocolo.
Em 2014, Michael Adebolajo e Michael Adebowale foram condenados à prisão perpétua pelo assassinato a facadas - em maio de 2013 - do soldado Lee Rigby, de 25 anos, em pleno dia, perto de seu quartel no bairro londrino de Woolwich, o que justificaram como um ato em defesa do islã.
O Reino Unido está atualmente no nível de alerta "grave", o segundo mais alto de uma escala de cinco.