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Reino Unido diz que não haverá fronteira dura com Irlanda após Brexit

Negociadores da UE rejeitaram na quarta-feira "parceria alfandegária" com o país após desfiliação do bloco econômico

Reino Unido: UE disse que britânicos deveriam estar prontos para deixar a Irlanda do Norte sujeita aos regulamentos econômicos do bloco se quiserem tratado que garanta separação ordeira em março de 2019 (Tolga Akmen/Reuters)
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Reuters

Publicado em 20 de abril de 2018 às 16h55.

O Reino Unido expressou nesta sexta-feira a crença de que não voltará a haver uma fronteira dura com a Irlanda depois da separação britânica da União Europeia, conhecida como Brexit , mas os negociadores da UE rejeitaram uma proposta britânica para garantir a livre circulação de mercadorias após sua desfiliação.

Em uma sessão de negociação ocorrida na quarta-feira, autoridades e diplomatas de Bruxelas disseram que a UE rejeitou propostas feitas por Londres inicialmente no último verão europeu e introduzidas nas conversas no mês passado. Este veredicto não refletiu nenhuma mudança nas posições, mas formalizou o impasse.

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Uma sugestão britânica de que o Reino Unido poderia formar uma "parceria alfandegária" com a UE, recolhendo taxas em nome do bloco e ao mesmo tempo buscando sua própria política de tarifas e se recusando a se submeter aos tribunais e regulamentos da UE, foi descartada no ano passado em Bruxelas por ser vista como impraticável e ameaçar o mercado do bloco.

Essa opinião foi confirmada na quarta-feira a Olly Robbins, que chefia a equipe de negociação britânica, disseram autoridades e diplomatas do bloco. Uma destas descreveu a ideia de Londres como "bastante farsesca".

Os dois lados se comprometeram a evitar revistas alfandegárias e outros obstáculos na fronteira que poderiam ressuscitar a violência na província britânica da Irlanda do Norte.

A UE disse que o Reino Unido deveria estar pronto para deixar a Irlanda do Norte sujeita aos regulamentos econômicos do bloco se quiser um tratado que garanta uma separação ordeira em março de 2019. A primeira-ministra britânica, Theresa May, rejeita a ideia porque ela pode isolar a província do continente.

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