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Reino Unido contribuirá com 3.500 soldados para ação da Otan

O primeiro-ministro britânico antecipou que o Reino Unido contribuirá com 3.500 soldados para futura força de ação imediata a ser aprovada pela Otan

Soldados britânicos: Otan deve aprovar hoje força de ação durante cúpula (Murray Kerr/ Wikimedia Commons/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2014 às 08h53.

Newport - O primeiro-ministro britânico, David Cameron, antecipou nesta sexta-feira que o Reino Unido contribuirá com 3.500 soldados para a futura força de ação imediata, com quartel-general na Polônia, que a Otan deverá aprovar hoje em cúpula realizada no País de Gales.

Cameron, na abertura do segundo dia de debates da cúpula da Otan, ressaltou que o papel do organismo de defesa na proteção e segurança de seus sócios se mostrou evidente diante dos novos desafios que os aliados enfrentam, como "a presença russa em território soberano ucraniano" e os ataques dos jihadistas do Estado Islâmico ( EI ) no Iraque.

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"Estamos unidos na condenação desses bárbaros ataques", acrescentou. Cameron afirmou que hoje deverá ser aprovado o reforço da defesa coletiva aliada, que inclui a composição de uma força de intervenção imediata "capaz de atuar entre dois e cinco dias, com a qual o Reino Unido contribuirá com 3.500 soldados".

A Otan espera dar hoje sinal verde para um plano para melhorar a defesa de seus membros, especialmente para os do Leste da Europa, que inclui a criação de uma força de ação "rápida", que seria desdobrada em curto prazo, não mais de quatro dias.

O primeiro-ministro do Reino Unido disse que a força de intervenção imediata é a resposta aliada "ao assalto ilegal da Rússia sobre a Ucrânia". Cameron lembrou o artigo 5 da Carta da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e ressaltou que ele sempre foi cumprido.

Segundo o Artigo 5, os países-membros concordaram que um ataque armado contra um ou mais membros da Otan na Europa ou América do Norte "será considerado um ataque contra todos eles" e, portanto, seria preciso o uso de força armada.

O líder britânico explicou também que a força de ação terá seu quartel-general "na Polônia, com várias bases em outros países aliados da Europa do Leste".

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