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Reino Unido apresenta na ONU resolução que pede respeito a trégua olímpica

Pedido feito na Assembleia Geral conta com respaldo dos 192 estados-membros da organização

Os Jogos Olímpicos de Londres pretendem realizar mudanças a longo prazo, além de inspirar os jovens (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2011 às 17h53.

Nações Unidas - O Reino Unido apresentou nesta segunda-feira na Assembleia Geral da ONU uma resolução com pedido de trégua aos países durante os Jogos Olímpicos de 2012, além de enviar uma mensagem ao mundo de que a paz é possível.

O ex-atleta e presidente do comitê organizador de Londres 2012, Sebastian Coe, destacou que a resolução tem o respaldo dos 192 Estados-membros da organização, e qualificou como "sinal de esperança e apoio para os valores intemporais simbolizados pela trégua e o movimento olímpico".

Coe também afirmou que a "o esporte é ainda umas dessas forças que representam esperança real, tanto de forma coletiva como individual".

O presidente destacou a missão do Reino Unido na ONU e comentou que esta resolução "recebeu o apoio de todos na Assembleia, e já é a que mais atraiu co-patrocinadores na história das Nações Unidas".


O parlamentar britânico Henry Bellingham assinalou em comunicado que o "impressionante" respaldo da resolução mostra que "é mais relevante para mais países que antes".

Explicou que para muitos britânicos a trégua e o esporte ficam refletidos "nas fotos em preto e branco que mostravam soldados britânicos e alemães jogando futebol em terra de ninguém em Flandres durante a Primeira Guerra Mundial".

O medalhista olímpico comentou também que os Jogos Olímpicos de Londres querem ajudar a realizar mudanças a longo prazo e a inspirar os jovens, através do que chamou de um legado internacional desse encontro esportivo.

Segundo a delegação britânica na ONU, 12 milhões de jovens de 17 países já então vivendo o espírito olímpico, todos representados na Assembleia Geral, e através das associações com o Fundo da ONU para a Infância (Unicef), assim como dos diferentes comitês olímpicos e das diferentes agências da administração do Reino Unido.


Através dessa iniciativa, explicou Coe, está melhorando o esporte em alguns países em desenvolvimento, aumentando a assistência às escolas e melhorando de maneira global a educação.

"Está impulsionando crianças e jovens a praticar mais esportes, e também para ter mais educação e se tornarem melhores líderes em suas comunidades", disse o presidente do comitê organizador de Londres 2012.

A resolução lembra que os Jogos Olímpicos de 1948, que também foram realizados em Londres, inspiraram o primeiro evento esportivo para pacientes incapacitados por lesão na coluna, e que foi o início do movimento esportivo para os Jogos Paraolímpicos.

A declaração de uma trégua olímpica é uma tradição que se remonta à antiga Grécia, quando eram feitos apelos para que todos deixassem as armas enquanto as chamas da tocha olímpica brilhassem.


A Assembleia Geral da ONU aprovou pela primeira vez uma resolução nesse sentido a pedido do Egito e da União Africana (UA), e desde 1994 sempre foi solicitada pelo país que organiza os Jogos Olímpicos.

Sua duração é de dois anos e afeta tanto os Jogos Olímpicos de verão como os de inverno.

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Nações Unidas - O Reino Unido apresentou nesta segunda-feira na Assembleia Geral da ONU uma resolução com pedido de trégua aos países durante os Jogos Olímpicos de 2012, além de enviar uma mensagem ao mundo de que a paz é possível.

O ex-atleta e presidente do comitê organizador de Londres 2012, Sebastian Coe, destacou que a resolução tem o respaldo dos 192 Estados-membros da organização, e qualificou como "sinal de esperança e apoio para os valores intemporais simbolizados pela trégua e o movimento olímpico".

Coe também afirmou que a "o esporte é ainda umas dessas forças que representam esperança real, tanto de forma coletiva como individual".

O presidente destacou a missão do Reino Unido na ONU e comentou que esta resolução "recebeu o apoio de todos na Assembleia, e já é a que mais atraiu co-patrocinadores na história das Nações Unidas".


O parlamentar britânico Henry Bellingham assinalou em comunicado que o "impressionante" respaldo da resolução mostra que "é mais relevante para mais países que antes".

Explicou que para muitos britânicos a trégua e o esporte ficam refletidos "nas fotos em preto e branco que mostravam soldados britânicos e alemães jogando futebol em terra de ninguém em Flandres durante a Primeira Guerra Mundial".

O medalhista olímpico comentou também que os Jogos Olímpicos de Londres querem ajudar a realizar mudanças a longo prazo e a inspirar os jovens, através do que chamou de um legado internacional desse encontro esportivo.

Segundo a delegação britânica na ONU, 12 milhões de jovens de 17 países já então vivendo o espírito olímpico, todos representados na Assembleia Geral, e através das associações com o Fundo da ONU para a Infância (Unicef), assim como dos diferentes comitês olímpicos e das diferentes agências da administração do Reino Unido.


Através dessa iniciativa, explicou Coe, está melhorando o esporte em alguns países em desenvolvimento, aumentando a assistência às escolas e melhorando de maneira global a educação.

"Está impulsionando crianças e jovens a praticar mais esportes, e também para ter mais educação e se tornarem melhores líderes em suas comunidades", disse o presidente do comitê organizador de Londres 2012.

A resolução lembra que os Jogos Olímpicos de 1948, que também foram realizados em Londres, inspiraram o primeiro evento esportivo para pacientes incapacitados por lesão na coluna, e que foi o início do movimento esportivo para os Jogos Paraolímpicos.

A declaração de uma trégua olímpica é uma tradição que se remonta à antiga Grécia, quando eram feitos apelos para que todos deixassem as armas enquanto as chamas da tocha olímpica brilhassem.


A Assembleia Geral da ONU aprovou pela primeira vez uma resolução nesse sentido a pedido do Egito e da União Africana (UA), e desde 1994 sempre foi solicitada pelo país que organiza os Jogos Olímpicos.

Sua duração é de dois anos e afeta tanto os Jogos Olímpicos de verão como os de inverno.

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