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Rei saudita anuncia medidas para apoiar setores da sociedade

Entre os decretos, estão assistências sociais, aumento do salário mínimo e a criação de uma agência contra a corrupção

Rei saudita Abdullah: medidas apoiam funcionalismo, desempregados e estudantes (Getty Images)

Rei saudita Abdullah: medidas apoiam funcionalismo, desempregados e estudantes (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2011 às 11h09.

Riad - O rei saudita, Abdullah bin Abdul Aziz, anunciou hoje uma série de medidas econômicas para apoiar funcionários públicos, desempregados e estudantes.

Os decretos reais foram divulgados pela televisão pública após um breve discurso do monarca dirigido a seus cidadãos, no qual não deu detalhes sobre as medidas que em seguida foram divulgadas.

As decisões oficiais estão vinculadas com temas sociais, religiosos, de saúde e em matéria de segurança.

A possibilidade de o rei anunciar uma remodelação do gabinete não aconteceu assim nesta ocasião.

Entre os decretos aprovados está fixar um salário mínimo em 3.000 riales (US$ 800), dois meses de salário para os funcionários públicos e uma assistência de 2.000 riales (US$ 533) para que procurem emprego.

Também se anunciou a criação de uma agência para lutar contra a corrupção e que responderá diretamente ao rei, assim como a criação de 500 empregos no Ministério de Comércio e Indústria para impedir a manipulação de preços e castigar os corruptos.

No plano de segurança, um decreto real anunciou a criação de 60 mil postos no Ministério do Interior e medidas para promover oficiais na Polícia e nas Forças Armadas.

Também se anunciou que serão destinados 250 bilhões de riales (US$ 66 milhões) para a construção de casas e 160 bilhões de riales (42 milhões) para ampliar instalações sanitárias em vários lugares do país.

Outro decreto real destinou 500 milhões de riales (US$ 133 milhões para restaurar mesquitas em todo o reino, e a mesma quantidade para escolas corânicas e escritórios de guias espirituais.

Em mensagem prévia, de poucos minutos, o soberano saudita elogiou os apelos dos ulemás "contra a divisão do povo" e também o trabalho dos "valentes homens dos setores militares e das forças de segurança" encarregados de proteger o país.

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