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Regime sírio rejeita que a ONU vigie acordo de "desescalada"

O texto do acordo prevê a criação de quatro "zonas de segurança" na Síria, com postos de controle e centros de vigilância

Enviado da ONU para a Síria: "Não aceitamos que as Nações Unidas ou as forças internacionais tenham um papel de supervisão na aplicação do memorando" (Salvatore Di Nolfi/Reuters)

Enviado da ONU para a Síria: "Não aceitamos que as Nações Unidas ou as forças internacionais tenham um papel de supervisão na aplicação do memorando" (Salvatore Di Nolfi/Reuters)

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AFP

Publicado em 8 de maio de 2017 às 08h24.

O regime sírio rejeitou nesta segunda-feira que a ONU ou as forças internacionais supervisionem a aplicação do acordo entre a Rússia, o Irã e a Turquia para criar "zonas de segurança", informou o chanceler sírio.

"Não aceitamos que as Nações Unidas ou as forças internacionais tenham um papel de supervisão na aplicação do memorando", afirmou Walid Muallem em coletiva de imprensa em Damasco.

O texto, assinado na semana passada por Rússia e Irã, aliados do regime de Bashar al Assad, e pela Turquia, que apoia os rebeldes, prevê a criação de quatro "zonas de segurança" na Síria, com postos de controle e centros de vigilância, custodiados pelas forças dos países avalistas e provavelmente por outras partes.

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