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Recrutador de jihadistas é condenado a 15 anos de prisão

No final de julho de 2015, Zerkani foi condenado em primeira instância a uma pena de 12 anos. Agora o juiz aplicou a pena máxima

Terrorismo: o tribunal ressaltou nesta quinta-feira o "cinismo" do acusado, que sempre negou as acusações (Francois Lenoir / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2016 às 16h47.

O tribunal de apelações de Bruxelas condenou nesta quinta-feira a 15 anos de prisão Khalid Zerkani por seu papel como líder de um "grupo terrorista " que enviou para a Síria numerosos candidatos à jihad, incluindo alguns dos autores dos ataques de Paris.

No final de julho de 2015, Zerkani foi condenado em primeira instância a uma pena de 12 anos. Agora o juiz aplicou a pena máxima.

O tribunal ressaltou nesta quinta-feira o "cinismo" do acusado, que sempre negou as acusações, chamando a sua atitude de "negação manifesta", prova da "total ausência de remorso".

Durante o processo de julho, entre as trinta pessoas julgadas pelo tribunal criminal de Bruxelas, estava Chakib Akrouh, que participou nos ataques de 13 de novembro em Paris e que se explodiu durante uma operação da polícia em Saint Denis, na região de Paris.

Também foi julgado o belga marroquino Abdelhamid Abaaoud, suposto organizador dos ataques na capital francesa e que morreu na mesma operação policial em Paris.

Ambos foram condenados à revelia por envolvimento em atividades terroristas.

Outro envolvido no caso, Reda Kriket, foi preso em março por um projeto de ataque "iminente" na França.

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O tribunal de apelações de Bruxelas condenou nesta quinta-feira a 15 anos de prisão Khalid Zerkani por seu papel como líder de um "grupo terrorista " que enviou para a Síria numerosos candidatos à jihad, incluindo alguns dos autores dos ataques de Paris.

No final de julho de 2015, Zerkani foi condenado em primeira instância a uma pena de 12 anos. Agora o juiz aplicou a pena máxima.

O tribunal ressaltou nesta quinta-feira o "cinismo" do acusado, que sempre negou as acusações, chamando a sua atitude de "negação manifesta", prova da "total ausência de remorso".

Durante o processo de julho, entre as trinta pessoas julgadas pelo tribunal criminal de Bruxelas, estava Chakib Akrouh, que participou nos ataques de 13 de novembro em Paris e que se explodiu durante uma operação da polícia em Saint Denis, na região de Paris.

Também foi julgado o belga marroquino Abdelhamid Abaaoud, suposto organizador dos ataques na capital francesa e que morreu na mesma operação policial em Paris.

Ambos foram condenados à revelia por envolvimento em atividades terroristas.

Outro envolvido no caso, Reda Kriket, foi preso em março por um projeto de ataque "iminente" na França.

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