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Reconstrução do Japão após terremoto custará mais de 140 bi de euros

Montante foi calculado nas reuniões mantidas entre vários ministérios e nove províncias afetadas pelo desastre natural

O terremoto de 9 graus na escala Richter e o posterior tsunami de 11 de março deixaram 15.482 mortos e 7.427 desaparecidos (Paula Bronstein/Getty Images)

O terremoto de 9 graus na escala Richter e o posterior tsunami de 11 de março deixaram 15.482 mortos e 7.427 desaparecidos (Paula Bronstein/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2011 às 07h20.

Tóquio - A reconstrução de infraestrutura, casas e outras instalações destruídas pelo terremoto e o posterior tsunami de 11 de março custará 16,9 trilhões de ienes (147,281 bilhões de euros), informou o Governo japonês nesta sexta-feira.

O número foi calculado nas reuniões mantidas entre vários ministérios e nove províncias afetadas pelo desastre.

Destes 16,9 trilhões, calcula-se que 10,4 trilhões de ienes (90,646 bilhões de euros) serão destinados à reconstrução de casas, lojas e instalações corporativas, enquanto 2,2 trilhões de ienes (19,176 bilhões de euros) serão usados para reparar infraestruturas básicas como estradas e portos.

Estas estimativas, que serão incluídas no terceiro orçamento extra de reconstrução que o Governo japonês espera lançar, quase duplicam os 9,6 trilhões de ienes (83,696 bilhões de euros) destinados para reparar os danos do terremoto em Kobe, em 1995.

O cálculo, no entanto, não inclui os danos provocados pela crise nuclear na central nuclear de Fukushima, pelo que o montante total será muito mais alto quando estes forem incorporados.

Em 2 de maio, o Governo japonês aprovou um primeiro orçamento extra de reconstrução de 4,02 trilhões de ienes (36,385 bilhões de euros), e espera ratificar em breve um segundo lance, depois de acordar nesta semana o prolongamento de sessões parlamentares até 31 de agosto.

O terremoto de 9 graus na escala Richter e o posterior tsunami de 11 de março deixaram 15.482 mortos e 7.427 desaparecidos, segundo o último boletim, e provocaram na usina nuclear de Fukushima a pior crise atômica em 25 anos.

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