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Remy Sharp
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Rebocadores ainda têm dificuldade de desencalhar navio no Canal de Suez

As dragas que trabalham para desencalhar o navio até agora moveram 27 mil metros cúbicos de areia, com uma profundidade de 18 metros

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Qualquer operação para aliviar a carga do navio não será iniciada antes de segunda-feira (SUEZ CANAL/AFP)

Qualquer operação para aliviar a carga do navio não será iniciada antes de segunda-feira (SUEZ CANAL/AFP)

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Reuters

Publicado em 28 de março de 2021 às, 12h57.

Última atualização em 28 de março de 2021 às, 14h09.

As equipes de resgate no Canal de Suez estavam alternando entre movimentos de dragagem e de reboque neste domingo para desencalhar o enorme navio de contêineres que bloqueia a passagem, com duas fontes ouvidas afirmando que o trabalho tem sido prejudicado por rochas sob a proa do navio.

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As dragas que trabalham para desencalhar o navio até agora moveram 27 mil metros cúbicos de areia, com uma profundidade de 18 metros, e os esforços continuarão 24 horas por dia de acordo com as condições do vento e das marés, disse a Autoridade do Canal de Suez (SCA) em comunicado.

O presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, ordenou os preparativos para a eventual remoção de uma parte dos 18.300 contêineres do navio, disse o presidente da SCA, Osama Rabie, ao veículo Extra News do Egito.

Qualquer operação para aliviar a carga do navio não será iniciada antes de segunda-feira, disse uma fonte da SCA, já que as equipes de resgate tentam tirar vantagem da maré alta antes de retroceder na próxima semana para manobrar o navio e liberá-lo.

O Ever Given, de 400 metros de comprimento, ficou preso na diagonal de uma seção sul do canal após ventos fortes, há mais de cinco dias, interrompendo o tráfego de navios em um dos canais hidroviários mais movimentadas do mundo.

Pelo menos 369 barcos aguardam para passar pelo canal, disse Rabie, incluindo dezenas de navios porta-contêineres, graneleiros, petroleiros e navios de gás natural liquefeito (GNL) ou gás liquefeito de petróleo (GLP).

Pessoas e instituições que estão sendo afetadas pelo bloqueio podem receber descontos, disse Rabie, acrescentando que ele acredita que as investigações provarão que o canal não foi responsável pelo encalhe de um dos maiores navios porta-contêineres do mundo.

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