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Rebelião líbia rejeita plano de paz da União Africana

Rebeldes querem evitar que Muammar Kadafi continue no poder

Kadafi: os rebeldes rejeitam proposta de acordo (Osama Ibrahim/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2011 às 07h42.

Os rebeldes líbios rejeitaram neste domingo o plano de paz proposto pela União Africana (UA), que, segundo eles, permitirá a permanência do coronel Muammar Kadhafi no poder.

Os chefes de Estado africanos reunidos em Malabo aprovaram na sexta-feira, após dois dias de intensas discussões, um plano de paz que prevê, principalmente, que Kadhafi fique à margem das negociações, um cessar-fogo imediato e a transição para eleições democráticas.

Mas o documento da UA não pede explicitamente que Kadhafi deixe o poder, contrariando a exigência do Conselho Nacional de Transição, a direção política da rebelião líbia.

Uma fonte próxima à UA afirmou na sexta-feira, ao final da cúpula de Malabo, que a "transição (líbia) deve ser consensual e inclusiva, envolvendo todas as partes, incluindo Kadhafi, que devem estar de acordo e poder participar".

Os membros de UA decidiram não cooperar na aplicação da ordem de prisão emitida pela Corte Penal Internacional contra Kadhafi, por considerar que ela complica a solução da crise.

A UA é um dos raros mediadores aceitos pelo dirigente líbio.

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Os rebeldes líbios rejeitaram neste domingo o plano de paz proposto pela União Africana (UA), que, segundo eles, permitirá a permanência do coronel Muammar Kadhafi no poder.

Os chefes de Estado africanos reunidos em Malabo aprovaram na sexta-feira, após dois dias de intensas discussões, um plano de paz que prevê, principalmente, que Kadhafi fique à margem das negociações, um cessar-fogo imediato e a transição para eleições democráticas.

Mas o documento da UA não pede explicitamente que Kadhafi deixe o poder, contrariando a exigência do Conselho Nacional de Transição, a direção política da rebelião líbia.

Uma fonte próxima à UA afirmou na sexta-feira, ao final da cúpula de Malabo, que a "transição (líbia) deve ser consensual e inclusiva, envolvendo todas as partes, incluindo Kadhafi, que devem estar de acordo e poder participar".

Os membros de UA decidiram não cooperar na aplicação da ordem de prisão emitida pela Corte Penal Internacional contra Kadhafi, por considerar que ela complica a solução da crise.

A UA é um dos raros mediadores aceitos pelo dirigente líbio.

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