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Rebeldes sequestram soldados no Paquistão

Cerca de 200 insurgentes atacaram as bases de Kohi Hasankhel e Jona Khawar, perto de zonas tribais na saída de Peshawar, grande cidade do nordeste do país

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2012 às 18h49.

Peshawar - Pelo menos 22 soldados membros de uma milícia pró-governo foram sequestrados por insurgentes nesta quinta-feira no nordeste do Paquistão , após violentos combates, anunciaram responsáveis.

Cerca de 200 insurgentes atacaram as bases de Kohi Hasankhel e Jona Khawar, perto de zonas tribais na saída de Peshawar, grande cidade do nordeste do país, informou à AFP um alto responsável local, Naveed Akbar.

"A troca de tiros durou pelo menos uma hora, durante a qual os rebeldes mataram dois soldados e sequestraram outros 22", anunciou Akbar.

Um alto responsável da segurança que não quis se identificar confirmou que 22 membros de uma unidade paramilitar não puderam ser localizados após os combates. De acordo com esta fonte, os insurgentes estavam equipados com lança-foguetes e morteiros.

O ataque não foi reivindicado imediatamente, mas poderia ser uma ação do Tehreek-e-Taliban Pakistan (TTP, movimento dos talibãs no Paquistão), grupo fundado em 2007 que multiplica atentados contra as forças paquistanesas, ao contrário dos talibãs que visam a Otan e seus aliados afegãos.

O TTP decapitou, no mês de agosto, uma dúzia de soldados paquistaneses que o exército não conseguiu encontrar, após combates no distrito tribal de Bajaur, fronteira com o Afeganistão.

Esses insurgentes foram responsáveis, nas últimas duas semanas, por uma série de atentados mortíferos em Peshawar contra o aeroporto e contra um encontro do Partido Nacional Awami (ANP), uma formação laica com base étnica pashtun, mesma etnia da maioria dos talibãs.

O ANP encabeça o governo da província de Khyber Pakhyunkhwa, que tem como capital Peshawar, e é membro da coalizão no poder em Islamabad. Um dos chefes do ANP, Bashir Bilur, 69 anos, opositor ferrenho do talibã, foi morto num atentado no último sábado, gerando uma grande emoção pelo país.

O Paquistão perdeu mais de três mil soldados na luta contra os rebeldes, mas recusa se lançar numa grande operação contra o principal santuário dos insurgentes, tanto paquistaneses quanto afegãos, em zonas tribais no nordeste do país, na fronteira com o Afeganistão.

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Peshawar - Pelo menos 22 soldados membros de uma milícia pró-governo foram sequestrados por insurgentes nesta quinta-feira no nordeste do Paquistão , após violentos combates, anunciaram responsáveis.

Cerca de 200 insurgentes atacaram as bases de Kohi Hasankhel e Jona Khawar, perto de zonas tribais na saída de Peshawar, grande cidade do nordeste do país, informou à AFP um alto responsável local, Naveed Akbar.

"A troca de tiros durou pelo menos uma hora, durante a qual os rebeldes mataram dois soldados e sequestraram outros 22", anunciou Akbar.

Um alto responsável da segurança que não quis se identificar confirmou que 22 membros de uma unidade paramilitar não puderam ser localizados após os combates. De acordo com esta fonte, os insurgentes estavam equipados com lança-foguetes e morteiros.

O ataque não foi reivindicado imediatamente, mas poderia ser uma ação do Tehreek-e-Taliban Pakistan (TTP, movimento dos talibãs no Paquistão), grupo fundado em 2007 que multiplica atentados contra as forças paquistanesas, ao contrário dos talibãs que visam a Otan e seus aliados afegãos.

O TTP decapitou, no mês de agosto, uma dúzia de soldados paquistaneses que o exército não conseguiu encontrar, após combates no distrito tribal de Bajaur, fronteira com o Afeganistão.

Esses insurgentes foram responsáveis, nas últimas duas semanas, por uma série de atentados mortíferos em Peshawar contra o aeroporto e contra um encontro do Partido Nacional Awami (ANP), uma formação laica com base étnica pashtun, mesma etnia da maioria dos talibãs.

O ANP encabeça o governo da província de Khyber Pakhyunkhwa, que tem como capital Peshawar, e é membro da coalizão no poder em Islamabad. Um dos chefes do ANP, Bashir Bilur, 69 anos, opositor ferrenho do talibã, foi morto num atentado no último sábado, gerando uma grande emoção pelo país.

O Paquistão perdeu mais de três mil soldados na luta contra os rebeldes, mas recusa se lançar numa grande operação contra o principal santuário dos insurgentes, tanto paquistaneses quanto afegãos, em zonas tribais no nordeste do país, na fronteira com o Afeganistão.

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