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Rebeldes se aproximam de base do regime sírio após choques

Os insurgentes tomaram hoje o controle da cidade de Al Bahsa, a menos de 2 quilômetros da zona de Yurin

Rebeldes se deslocam em um tanque, na cidade síria de Jisr al-Shughur: entre os combatentes que se opõem aos soldados pró-governo há membros da Frente al Nusra, filial síria da Al Qaeda (Ali Nasser/AFP)
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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2015 às 15h12.

Beirute - Combatentes de várias facções se aproximaram nesta quarta-feira de uma importante base das forças do regime e de seu aliado, o grupo xiita libanês Hezbollah, no noroeste da Síria , após combates que deixaram pelo menos 41 mortos, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Os insurgentes tomaram hoje o controle da cidade de Al Bahsa, a menos de 2 quilômetros da zona de Yurin, onde fica o quartel desde onde se dirigem as operações dos leais ao governo de Damasco na planície de Al Gab, na província de Hama.

Entre os combatentes que se opõem aos soldados pró-governo há membros da Frente al Nusra, filial síria da Al Qaeda , assim como guerrilheiros da Chechênia e Turcomenistão.

Segundo o Observatório, os mortos nos combates e pela troca de projéteis são cinco civis, 17 seguidores do regime e 19 insurgentes.

Yurin se encontra em uma área entre a planície de Al Gab e a província litorânea de Latakia, um dos principais redutos do presidente sírio, Bashar al-Assad.

Se os opositores tomassem Yurin teriam acesso desde ali às montanhas de Latakia, onde há povos de maioria alauita, braço xiita ao qual pertence Assad.

São Paulo – Há quatro anos, começava na Síria a revolta contra o regime de Bashar al-Assad . Desde então, o país é palco de confrontos entre as tropas do governo e insurgentes que lutam para derrubá-lo do poder. No meio desta confusão, surge um terceiro ator nos conflitos: o Estado Islâmico ( EI ). O grupo aproveitou espaço para dominar consideráveis porções de territórios na região norte e aos poucos consegue estabelecer o seu califado islâmico. O saldo destes anos de destruição é especialmente duro para população síria. Veja nas imagens alguns números assustadores que mostram extensão da devastação no país e os impactos da violência na vida de seus habitantes.
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