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Rebeldes enfrentam curdos no nordeste sírio, dizem ativistas

Segundo Observatório Sírio de Direitos Humanos, pelo menos 56 pessoas já morreram em uma semana de confrontos

Membros do exército livre da Síria rezem em uma das ruas de Alepo, na Síria (Muzaffar Salman/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2013 às 10h13.

Beirute - Pelo menos 56 pessoas já morreram em uma semana de confrontos entre combatentes rebeldes e membros da minoria curda no nordeste da Síria , disseram ativistas na terça-feira.

Os rebeldes há quase dois anos lutam para derrubar o regime do presidente Bashar al Assad, e os curdos, há décadas reprimidos por Damasco, tentam aproveitar a guerra civil para conquistar autonomia.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos, que funciona na Grã-Bretanha e compila relatos de ativistas na Síria a respeito da violência no país, disse na terça-feira que os rebeldes anti-Assad estão usando tanques e morteiros contra as forças curdas.

Enquanto os rebeldes sufocam as forças governamentais e oeste e ao sul, os curdos, que compõem cerca de 10 por cento da população síria, aproveitam o vácuo para montar escolas e centros culturais em sua língua, além de instituir corpos policiais e milícias armadas.

Mas eles veem com desconfiança os grupos rebeldes, compostos principalmente por membros da maioria árabe sunita, e com crescente presença de militantes islâmicos.

Na terça-feira, combatentes das Unidades de Defesa do Povo Curdo confrontaram vários grupos rebeldes na cidade de Ras Al Ain, na província de Hasaka (norte da Síria), segundo o Observatório.

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Os rebeldes há quase dois anos lutam para derrubar o regime do presidente Bashar al Assad, e os curdos, há décadas reprimidos por Damasco, tentam aproveitar a guerra civil para conquistar autonomia.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos, que funciona na Grã-Bretanha e compila relatos de ativistas na Síria a respeito da violência no país, disse na terça-feira que os rebeldes anti-Assad estão usando tanques e morteiros contra as forças curdas.

Enquanto os rebeldes sufocam as forças governamentais e oeste e ao sul, os curdos, que compõem cerca de 10 por cento da população síria, aproveitam o vácuo para montar escolas e centros culturais em sua língua, além de instituir corpos policiais e milícias armadas.

Mas eles veem com desconfiança os grupos rebeldes, compostos principalmente por membros da maioria árabe sunita, e com crescente presença de militantes islâmicos.

Na terça-feira, combatentes das Unidades de Defesa do Povo Curdo confrontaram vários grupos rebeldes na cidade de Ras Al Ain, na província de Hasaka (norte da Síria), segundo o Observatório.

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