Rebeldes e governo sírio acertam cessar-fogo para retirada
Última retirada rebelde da cidade de Homs assinalaria um avanço militar simbólico significativo para as forças leais ao presidente Bashar al-Assad
Da Redação
Publicado em 2 de maio de 2014 às 14h18.
Beirute - Autoridades sírias e combatentes rebeldes concordaram com um cessar-fogo de 24 horas na Cidade Velha de Homs, na região central da Síria , nesta sexta-feira, para permitir que rebeldes sitiados se retirem de seu último bastião, disseram um grupo de monitoramento e canais de televisão.
A última retirada rebelde da cidade outrora apelidada de "capital da revolução" assinalaria um avanço militar simbólico significativo para as forças leais ao presidente Bashar al-Assad, um mês antes de sua provável reeleição como presidente.
As forças de Assad, com apoio de combatentes do grupo militante libanês Hezbollah e de atiradores xiitas do Iraque, expulsaram os rebeldes, a maioria formada por muçulmanos sunitas e jihadistas estrangeiros dos arredores de Damasco e do centro do país ao longo do último ano.
Centenas de civis foram retirados de Homs no começo desta sexta durante um cessar-fogo humanitário supervisionado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pelo Crescente Vermelho. Alimento e remédios também puderam entrar na área sitiada.
Muitos rebeldes ficaram no local, mas, cercados e com menos armas, têm poucas perspectivas de se manterem no longo prazo.
O canal de TV Al Manar, do Hezbollah, disse que os combates foram interrompidos perto do meio dia, quando o cessar-fogo entrou em vigor, e que os rebeldes teriam permissão de ir para o norte.
"O acordo estipula um cessar-fogo e uma retirada dos islamitas e outros combatentes e brigadas dos distritos sitiados de Homs rumo à província rural no norte da cidade", informou o grupo de monitoramento Observatório Sírio de Direitos Humanos.
Não houve confirmação imediata de saída dos rebeldes.
Beirute - Autoridades sírias e combatentes rebeldes concordaram com um cessar-fogo de 24 horas na Cidade Velha de Homs, na região central da Síria , nesta sexta-feira, para permitir que rebeldes sitiados se retirem de seu último bastião, disseram um grupo de monitoramento e canais de televisão.
A última retirada rebelde da cidade outrora apelidada de "capital da revolução" assinalaria um avanço militar simbólico significativo para as forças leais ao presidente Bashar al-Assad, um mês antes de sua provável reeleição como presidente.
As forças de Assad, com apoio de combatentes do grupo militante libanês Hezbollah e de atiradores xiitas do Iraque, expulsaram os rebeldes, a maioria formada por muçulmanos sunitas e jihadistas estrangeiros dos arredores de Damasco e do centro do país ao longo do último ano.
Centenas de civis foram retirados de Homs no começo desta sexta durante um cessar-fogo humanitário supervisionado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pelo Crescente Vermelho. Alimento e remédios também puderam entrar na área sitiada.
Muitos rebeldes ficaram no local, mas, cercados e com menos armas, têm poucas perspectivas de se manterem no longo prazo.
O canal de TV Al Manar, do Hezbollah, disse que os combates foram interrompidos perto do meio dia, quando o cessar-fogo entrou em vigor, e que os rebeldes teriam permissão de ir para o norte.
"O acordo estipula um cessar-fogo e uma retirada dos islamitas e outros combatentes e brigadas dos distritos sitiados de Homs rumo à província rural no norte da cidade", informou o grupo de monitoramento Observatório Sírio de Direitos Humanos.
Não houve confirmação imediata de saída dos rebeldes.