Rebeldes do Iêmen recuam de negociações no último minuto
Eles pediram a suspensão imediata dos ataques aéreos feitos pela coalizão liderada pela Arábia Saudita, que ajuda a defender o governo iemenita há um ano
Da Redação
Publicado em 18 de abril de 2016 às 15h44.
Sanaa - Rebeldes xiitas do Iêmen recuaram das negociações de paz que estavam sendo promovidas pela Organização das Nações Unidas ( ONU ) apenas horas antes da reunião começar nesta segunda-feira, no Kuwait.
Eles pediram a suspensão imediata dos ataques aéreos feitos pela coalizão liderada pela Arábia Saudita, que ajuda a defender o governo iemenita há um ano.
Não ficou imediatamente claro se as negociações foram completamente abandonadas. De acordo com duas fontes ligadas aos houthis, representantes do grupo rebelde adiaram a viagem ao Kuwait.
As fontes afirmaram que a delegação dos houthis não irá ao Kuwait se não houver uma "total suspensão dos ataques aéreos".
Um comunicado emitido em nome do enviado da ONU para o Iêmen, Ismail Ould Cheikh Ahmed, descreveu as negociações de paz como "adiadas" e não deu informações sobre quando elas serão retomadas.
"Estamos trabalhando para superar os desafios mais recentes e pedir que as delegações mostrem boa fé, participem das negociações para chegarem a uma solução pacífica para a crise no Iêmen", diz o comunicado.
"As próximas horas são cruciais. Nós pedimos que as partes assumam suas responsabilidades seriamente e concordem com soluções abrangentes."
Autoridades da coalizão liderada pelos sauditas e do governo iemenita não puderam ser imediatamente contactadas.
As negociações no Kuwait tinham como objetivo encontrar meios para resolver o conflito de mais de um ano entre o governo internacionalmente reconhecido do Iêmen, apoiado pela Arábia Saudita, e os houthis e seus aliados.
Um cessar-fogo promovido pela ONU foi anunciado no começo deste mês com o objetivo de facilitar as negociações no Kuwait, embora o acordo tenha sido quebrado várias vezes por ambas as partes, que trocam acusações pelas violações.
A guerra no Iêmen já matou milhares de pessoas e forçou 2,4 milhões a deixarem suas casas. Os houthis estão com o controle da maior parte da região norte do país.
O conflito também alimentou aspirações separatistas no sul. Nesta segunda-feira, milhares de iemenitas protestaram na cidade de Aden, exigindo a separação do sul do país e o retorno do antigo estado independente do Iêmen do Sul.
Sanaa - Rebeldes xiitas do Iêmen recuaram das negociações de paz que estavam sendo promovidas pela Organização das Nações Unidas ( ONU ) apenas horas antes da reunião começar nesta segunda-feira, no Kuwait.
Eles pediram a suspensão imediata dos ataques aéreos feitos pela coalizão liderada pela Arábia Saudita, que ajuda a defender o governo iemenita há um ano.
Não ficou imediatamente claro se as negociações foram completamente abandonadas. De acordo com duas fontes ligadas aos houthis, representantes do grupo rebelde adiaram a viagem ao Kuwait.
As fontes afirmaram que a delegação dos houthis não irá ao Kuwait se não houver uma "total suspensão dos ataques aéreos".
Um comunicado emitido em nome do enviado da ONU para o Iêmen, Ismail Ould Cheikh Ahmed, descreveu as negociações de paz como "adiadas" e não deu informações sobre quando elas serão retomadas.
"Estamos trabalhando para superar os desafios mais recentes e pedir que as delegações mostrem boa fé, participem das negociações para chegarem a uma solução pacífica para a crise no Iêmen", diz o comunicado.
"As próximas horas são cruciais. Nós pedimos que as partes assumam suas responsabilidades seriamente e concordem com soluções abrangentes."
Autoridades da coalizão liderada pelos sauditas e do governo iemenita não puderam ser imediatamente contactadas.
As negociações no Kuwait tinham como objetivo encontrar meios para resolver o conflito de mais de um ano entre o governo internacionalmente reconhecido do Iêmen, apoiado pela Arábia Saudita, e os houthis e seus aliados.
Um cessar-fogo promovido pela ONU foi anunciado no começo deste mês com o objetivo de facilitar as negociações no Kuwait, embora o acordo tenha sido quebrado várias vezes por ambas as partes, que trocam acusações pelas violações.
A guerra no Iêmen já matou milhares de pessoas e forçou 2,4 milhões a deixarem suas casas. Os houthis estão com o controle da maior parte da região norte do país.
O conflito também alimentou aspirações separatistas no sul. Nesta segunda-feira, milhares de iemenitas protestaram na cidade de Aden, exigindo a separação do sul do país e o retorno do antigo estado independente do Iêmen do Sul.