Rajoy e Iglesias falam que votarão contra posse de Sánchez
Rajoy se expressou assim durante seu discurso no debate de posse de Sánchez no Congresso, onde reprovou o líder socialista
Da Redação
Publicado em 2 de março de 2016 às 09h04.
Madri O presidente do Governo espanhol interino, Mariano Rajoy, rejeitou nesta quarta-feira a candidatura do socialista Pedro Sánchez para sucedê-lo no Executivo porque, segundo suas palavras, provoca "incerteza" e "desconfiança".
Rajoy se expressou assim durante seu discurso no debate de posse de Sánchez no Congresso, onde reprovou o líder socialista que "não movimentou um dedo" para tentar formar governo.
Além disso, o atual líder disse que as negociações do PSOE com outras forças políticas só serviram para perder tempo sem resultados.
Mariano Rajoy rejeitou a proposta do rei Felipe VI para tentar formar governo ao considerar que não tinha maioria suficiente, apesar de seu partido ter sido o mais votado nas eleições de 20 de dezembro, por isso que o monarca propôs Pedro Sánchez.
Ao longo de seu discurso, carregado de ironia e críticas em direção ao dirigente socialista, Rajoy qualificou a proposta de posse de Sánchez como "ficção".
O presidente do Governo interino argumentou sua rejeição porque vai contra os interesses dos cidadãos, já que a Espanha não necessita "improvisação" e nem de um governo que crie "incerteza" e desconfiança" como, na sua opinião, geraria um governo presidido por Sánchez.
Rajoy afirmou que o programa apresentado pelos socialistas seria "ruinoso" para a economia" e "catastrófico" para o emprego.
Na mesma linha seguiu o dirigente do Podemos (esquerda), Pablo Iglesias, que também anunciou hoje durante seu discurso no parlamento espanhol que esta formação dará seu voto negativo ao socialista Pedro Sánchez em sua posse como chefe do governo espanhol.
Iglesias disse que as propostas de Sánchez "consolidam o efeito negativo das políticas mais duras do PP", que governou a Espanha desde 2011 e acrescentou que com essas abordagens não será possível superar a crise.
Iglesias qualificou o pacto assinado pelo PSOE e Ciudadanos (liberais) como uma "capitulação" às oligarquias econômicas que durante os últimos meses advertiram sobre o risco do Podemos chegar ao poder.
O líder do Podemos pediu uma reforma tributária e a derrogação das antigas leis trabalhistas, que, segundo sua opinião, não defendem os trabalhadores e "dão aval à fraude e favorecem a precariedade".
Em seu primeiro discurso perante o Congresso dos Deputados, Iglesias criticou tanto o candidato socialista, Pedro Sánchez, como como o líder do Ciudadanos, Albert Rivera, além do presidente do Governo interino, Mariano Rajoy.
Mesmo assim, estendeu a mão a Sánchez e pediu que "negocie conosco um programa e um governo de mudança real" e "não vete as abstenções".
Madri O presidente do Governo espanhol interino, Mariano Rajoy, rejeitou nesta quarta-feira a candidatura do socialista Pedro Sánchez para sucedê-lo no Executivo porque, segundo suas palavras, provoca "incerteza" e "desconfiança".
Rajoy se expressou assim durante seu discurso no debate de posse de Sánchez no Congresso, onde reprovou o líder socialista que "não movimentou um dedo" para tentar formar governo.
Além disso, o atual líder disse que as negociações do PSOE com outras forças políticas só serviram para perder tempo sem resultados.
Mariano Rajoy rejeitou a proposta do rei Felipe VI para tentar formar governo ao considerar que não tinha maioria suficiente, apesar de seu partido ter sido o mais votado nas eleições de 20 de dezembro, por isso que o monarca propôs Pedro Sánchez.
Ao longo de seu discurso, carregado de ironia e críticas em direção ao dirigente socialista, Rajoy qualificou a proposta de posse de Sánchez como "ficção".
O presidente do Governo interino argumentou sua rejeição porque vai contra os interesses dos cidadãos, já que a Espanha não necessita "improvisação" e nem de um governo que crie "incerteza" e desconfiança" como, na sua opinião, geraria um governo presidido por Sánchez.
Rajoy afirmou que o programa apresentado pelos socialistas seria "ruinoso" para a economia" e "catastrófico" para o emprego.
Na mesma linha seguiu o dirigente do Podemos (esquerda), Pablo Iglesias, que também anunciou hoje durante seu discurso no parlamento espanhol que esta formação dará seu voto negativo ao socialista Pedro Sánchez em sua posse como chefe do governo espanhol.
Iglesias disse que as propostas de Sánchez "consolidam o efeito negativo das políticas mais duras do PP", que governou a Espanha desde 2011 e acrescentou que com essas abordagens não será possível superar a crise.
Iglesias qualificou o pacto assinado pelo PSOE e Ciudadanos (liberais) como uma "capitulação" às oligarquias econômicas que durante os últimos meses advertiram sobre o risco do Podemos chegar ao poder.
O líder do Podemos pediu uma reforma tributária e a derrogação das antigas leis trabalhistas, que, segundo sua opinião, não defendem os trabalhadores e "dão aval à fraude e favorecem a precariedade".
Em seu primeiro discurso perante o Congresso dos Deputados, Iglesias criticou tanto o candidato socialista, Pedro Sánchez, como como o líder do Ciudadanos, Albert Rivera, além do presidente do Governo interino, Mariano Rajoy.
Mesmo assim, estendeu a mão a Sánchez e pediu que "negocie conosco um programa e um governo de mudança real" e "não vete as abstenções".