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Quênia detém 8 suspeitos por ataque a shopping

Outros três suspeitos foram libertados após serem interrogados, disse o ministro do Interior

Pessoas fogem de disparos em shopping do Quênia: integrantes do grupo militante Al Shabaab invadiram o shopping no sábado, em uma ação que durou quatro dias e resultou na morte de 67 civis (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2013 às 14h39.

Nairóbi - Autoridades quenianas detiveram oito pessoas ligadas ao ataque de militantes islâmicos no último fim de semana a um shopping de Nairóbi, mas três suspeitos foram libertados após serem interrogados, disse o ministro do Interior do Quênia , Joseph Ole Lenku, nesta sexta-feira.

Integrantes do grupo militante Al Shabaab invadiram o shopping no sábado, em uma ação que durou quatro dias e resultou na morte de 67 civis e membros das forças de segurança do Quênia. O governo afirma que cinco militantes também foram mortos.

O Al Shabaab disse que o ataque foi uma cobrança para que o governo do Quênia retire as tropas que foram enviadas para a Somália em 2011 para atacar o grupo, que é considerado culpado por uma série de ataques e sequestros no norte e no litoral do Quênia.

O presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, afirmou que não vai retirar suas tropas da Somália.

"A polícia prendeu oito suspeitos, enquanto tenta descobrir o autor por trás do ataque terrorista. Três outros suspeitos foram interrogados e liberados", disse o ministro do Interior.

O ministro afirmou que os suspeitos estão presos sob leis antiterrorismo, que podem mantê-los sob custódia "por longos períodos antes de apresenta-los à corte", mas não deu mais detalhes. Ele reiterou que as forças quenianas vão permanecer na Somália.

A ameaça ainda não foi eliminada e, portanto, não mudamos nossa posição. Está bem claro que continuaremos agindo naquele local até que a segurança e os interesses do nosso país estejam protegidos", disse Ole Lenku.

Os investigadores que buscam determinar a identidade dos agressores vasculham os escombros do shopping, que foi alvo de uma série de tiros e explosões. O ministro concluiu que as equipes estão fazendo "um bom progresso" no caso.

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Integrantes do grupo militante Al Shabaab invadiram o shopping no sábado, em uma ação que durou quatro dias e resultou na morte de 67 civis e membros das forças de segurança do Quênia. O governo afirma que cinco militantes também foram mortos.

O Al Shabaab disse que o ataque foi uma cobrança para que o governo do Quênia retire as tropas que foram enviadas para a Somália em 2011 para atacar o grupo, que é considerado culpado por uma série de ataques e sequestros no norte e no litoral do Quênia.

O presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, afirmou que não vai retirar suas tropas da Somália.

"A polícia prendeu oito suspeitos, enquanto tenta descobrir o autor por trás do ataque terrorista. Três outros suspeitos foram interrogados e liberados", disse o ministro do Interior.

O ministro afirmou que os suspeitos estão presos sob leis antiterrorismo, que podem mantê-los sob custódia "por longos períodos antes de apresenta-los à corte", mas não deu mais detalhes. Ele reiterou que as forças quenianas vão permanecer na Somália.

A ameaça ainda não foi eliminada e, portanto, não mudamos nossa posição. Está bem claro que continuaremos agindo naquele local até que a segurança e os interesses do nosso país estejam protegidos", disse Ole Lenku.

Os investigadores que buscam determinar a identidade dos agressores vasculham os escombros do shopping, que foi alvo de uma série de tiros e explosões. O ministro concluiu que as equipes estão fazendo "um bom progresso" no caso.

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