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Québec tira palavra "preto" dos nomes de lugares públicos

Dezenas de lugares, como "Rio do Preto", perderão a palavra de cunho racista na província canadense

Dezenas de lugares, como "Rio do Preto", perderão a palavra de cunho racista na província canadense (Thinkstock/Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2015 às 22h10.

Na província canadense do Québec, mais de uma dezena de nomes de lugares, como Rivière du Nègre ou Lac Ti-Nègre, deverão ser renomeados e perderão a palavra "nègre", termo de cunho racista que em português poderia ser traduzido como "preto" - informou neste sábado a Comissão de Toponímia do Québec.

Em português, os nomes destes locais poderiam ser traduzidos como "Rio do Preto" ou Lago Ti-Preto".

"Embora as palavras 'nigger' (no inglês) ou 'nègre' sejam de uso antigo, elas podem atentar contra a dignidade dos membros da comunidade negra ", explicou a Comissão em comunicado.

Ao todo, tratam-se de 11 nomes de lagos, rios, trens rápidos e aldeias que deverão ser alterados no Québec, a única província do Canadá que tem lugares públicos com a palavra "nègre".

A Comissão deseja que os novos nomes respeitem "o máximo possível o patrimônio histórico dos lugares" e "lembre a presença da comunidade negra no Québec, que contribuiu para enriquecê-lo".

Esta decisão sucede um debate lançado no mês de agosto por militantes, sobre a pertinência do nome atribuído em 1970 a um tipo de trem rápido, chamado de "Bonde dos Pretos", em Bouchette, município a cerca de 300 km a noroeste de Montreal, no leste do Canadá.

A ministra quebequense da Justiça, Stéphanie Vallée, manifestou então sua preocupação com "denominações que poderiam ter uma conotação ofensiva".

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Em português, os nomes destes locais poderiam ser traduzidos como "Rio do Preto" ou Lago Ti-Preto".

"Embora as palavras 'nigger' (no inglês) ou 'nègre' sejam de uso antigo, elas podem atentar contra a dignidade dos membros da comunidade negra ", explicou a Comissão em comunicado.

Ao todo, tratam-se de 11 nomes de lagos, rios, trens rápidos e aldeias que deverão ser alterados no Québec, a única província do Canadá que tem lugares públicos com a palavra "nègre".

A Comissão deseja que os novos nomes respeitem "o máximo possível o patrimônio histórico dos lugares" e "lembre a presença da comunidade negra no Québec, que contribuiu para enriquecê-lo".

Esta decisão sucede um debate lançado no mês de agosto por militantes, sobre a pertinência do nome atribuído em 1970 a um tipo de trem rápido, chamado de "Bonde dos Pretos", em Bouchette, município a cerca de 300 km a noroeste de Montreal, no leste do Canadá.

A ministra quebequense da Justiça, Stéphanie Vallée, manifestou então sua preocupação com "denominações que poderiam ter uma conotação ofensiva".

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