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Quase 1/3 das crianças dos EUA são pobres, diz Censo

Nunca houve tanta gente considerada pobre nos EUA, embora o país seja um dos mais ricos do mundo

Criança segura dólares (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2011 às 20h53.

Washington - O número de crianças consideradas pobres nos Estados Unidos aumentou em 1 milhão em 2010, disse o Departamento do Censo nesta quinta-feira, e quase um terço das crianças vivem atualmente abaixo da linha oficial de pobreza.

"Crianças que vivem na pobreza, especialmente as crianças pequenas, estão mais propensas que as demais a terem dificuldades cognitivas e comportamentais, a completar menos anos de educação e, ao crescerem, experimentar mais anos de desemprego", disse o Censo.

Em 2010, quando a pesquisa foi feita, o percentual de crianças pobres nos EUA era de 32,3 por cento, aumento de 1,5 ponto percentual em relação ao ano anterior. Em números absolutos, isso significou um aumento de 14,7 milhões para 15,7 milhões de crianças abaixo da linha de pobreza, definida no país como sendo uma renda anual de 22.314 dólares para uma família de quatro pessoas.

Tais cifras refletem a situação econômica geral. O índice nacional de pobreza é de 15,3 por cento, e o desemprego permanece em torno de 9 por cento, apesar de a recessão iniciada em 2007 já ter oficialmente acabado há cerca de dois anos.

Nunca houve tanta gente considerada pobre nos EUA, embora o país seja um dos mais ricos do mundo. A renda per capita norte-americana em 2010 era de 47.184 dólares por ano, o que significa 3.095 por cento a mais do que os 1.477 dólares da Índia.


Em 24 Estados e no Distrito de Columbia (onde fica Washington), mais de 20 por cento das crianças e adolescentes de até 17 anos estão abaixo da linha de pobreza. Segundo o Censo, o percentual de crianças brancas pobres aumentou em 25 Estados em 2010.

No geral, "crianças brancas e asiáticas tinham índices de pobreza inferiores à média nacional, enquanto as crianças negras tinham o mais elevado índice de pobreza, em 38,2 por cento", disse o Censo.

Para as crianças hispânicas, a taxa foi de 32,3 por cento. Entre crianças identificadas com mais de um grupo étnico, o índice foi de 22,7 por cento.
Em termos absolutos, o Estado com mais crianças pobres foi a Califórnia (Estado mais populoso do país), com 2 milhões. Em seguida vêm o Texas (1,8 milhão de crianças pobres), a Flórida e Nova York (pouco menos de 1 milhão em cada).

Em termos proporcionais, o campeão é o Mississippi, com 32,5 por cento de crianças pobres. Washington DC e Novo México também registraram índices próximos a um terço. Dez Estados têm mais de um quarto das suas crianças abaixo da linha de pobreza.

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Washington - O número de crianças consideradas pobres nos Estados Unidos aumentou em 1 milhão em 2010, disse o Departamento do Censo nesta quinta-feira, e quase um terço das crianças vivem atualmente abaixo da linha oficial de pobreza.

"Crianças que vivem na pobreza, especialmente as crianças pequenas, estão mais propensas que as demais a terem dificuldades cognitivas e comportamentais, a completar menos anos de educação e, ao crescerem, experimentar mais anos de desemprego", disse o Censo.

Em 2010, quando a pesquisa foi feita, o percentual de crianças pobres nos EUA era de 32,3 por cento, aumento de 1,5 ponto percentual em relação ao ano anterior. Em números absolutos, isso significou um aumento de 14,7 milhões para 15,7 milhões de crianças abaixo da linha de pobreza, definida no país como sendo uma renda anual de 22.314 dólares para uma família de quatro pessoas.

Tais cifras refletem a situação econômica geral. O índice nacional de pobreza é de 15,3 por cento, e o desemprego permanece em torno de 9 por cento, apesar de a recessão iniciada em 2007 já ter oficialmente acabado há cerca de dois anos.

Nunca houve tanta gente considerada pobre nos EUA, embora o país seja um dos mais ricos do mundo. A renda per capita norte-americana em 2010 era de 47.184 dólares por ano, o que significa 3.095 por cento a mais do que os 1.477 dólares da Índia.


Em 24 Estados e no Distrito de Columbia (onde fica Washington), mais de 20 por cento das crianças e adolescentes de até 17 anos estão abaixo da linha de pobreza. Segundo o Censo, o percentual de crianças brancas pobres aumentou em 25 Estados em 2010.

No geral, "crianças brancas e asiáticas tinham índices de pobreza inferiores à média nacional, enquanto as crianças negras tinham o mais elevado índice de pobreza, em 38,2 por cento", disse o Censo.

Para as crianças hispânicas, a taxa foi de 32,3 por cento. Entre crianças identificadas com mais de um grupo étnico, o índice foi de 22,7 por cento.
Em termos absolutos, o Estado com mais crianças pobres foi a Califórnia (Estado mais populoso do país), com 2 milhões. Em seguida vêm o Texas (1,8 milhão de crianças pobres), a Flórida e Nova York (pouco menos de 1 milhão em cada).

Em termos proporcionais, o campeão é o Mississippi, com 32,5 por cento de crianças pobres. Washington DC e Novo México também registraram índices próximos a um terço. Dez Estados têm mais de um quarto das suas crianças abaixo da linha de pobreza.

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