Pyongyang celebra teste nuclear com manifestação
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e o governo norte-americano dizem que o teste viola as resoluções da ONU
Da Redação
Publicado em 14 de fevereiro de 2013 às 10h59.
Pyongyang - Dezenas de milhares de pessoas se reuniram numa praça, tomada pela neve, de Pyongyang, para uma manifestação oficial de apoio ao recente teste nuclear norte-coreano. O líder da Coreia do Norte , Kim Jong Un, não compareceu ao evento.
O Secretário do Partidos dos Trabalhadores, disse à multidão que o teste nuclear de terça-feira, o terceiro realizado pelo país, foi uma medida de autodefesa contra as hostilidades dos Estados Unidos.
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e o governo norte-americano dizem que o teste viola as resoluções da ONU. Acredita-se que a Coreia do Norte esteja tentando desenvolver mísseis nucleares.
Em dezembro, a Coreia do Norte lançou um satélite espacial usando um foguete de longo alcance. A ONU e Washington disseram que o lançamento foi um teste para tecnologia balística de mísseis, algo que o país não poderia ter feito, e impôs sanções ainda mais duras à Coreia do Norte. Pyongyang realizou dois testes nucleares anteriores em 2006 e 2009.
Ação sul-coreana
Já a Coreia do Sul declarou nesta quinta-feira a implantação de novos mísseis de cruzeiro capazes de atingir alvos em território norte-coreano "em qualquer lugar, a qualquer hora".
O Ministério da Defesa convidou jornalistas para uma apresentação especial de vídeo mostrando os novos mísseis sendo disparados de um navio e de um submarino.
"Com este míssil, nós podemos atingir qualquer instalação, equipamentos ou pessoa na Coreia do Norte, em qualquer lugar e a qualquer hora que escolhermos", afirmou o major-general Ryu Young-Jeo.
O porta-voz do Ministério da Defesa, Kim Min-Seok, disse que o míssil lançado apresentou precisão para atingir uma janela específica de um prédio. Ele tem "poder destrutivo" que poderia "coibir as atividades no quartel general inimigo" durante uma guerra, afirmou Kim aos jornalistas.
O Exército sul-coreano está em estado de alerta desde que Pyongyang ameaçou, pela primeira vez, realizar o teste nuclear. Em outubro do ano passado, a Coreia do Sul chegou a um acordo com os Estados Unidos para praticamente triplicar o alcance de seus sistemas de mísseis balísticos.
Seul afirmou que precisava de um atualização de seus sistemas para conter o desenvolvimento de seu vizinho ao norte. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.
Pyongyang - Dezenas de milhares de pessoas se reuniram numa praça, tomada pela neve, de Pyongyang, para uma manifestação oficial de apoio ao recente teste nuclear norte-coreano. O líder da Coreia do Norte , Kim Jong Un, não compareceu ao evento.
O Secretário do Partidos dos Trabalhadores, disse à multidão que o teste nuclear de terça-feira, o terceiro realizado pelo país, foi uma medida de autodefesa contra as hostilidades dos Estados Unidos.
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e o governo norte-americano dizem que o teste viola as resoluções da ONU. Acredita-se que a Coreia do Norte esteja tentando desenvolver mísseis nucleares.
Em dezembro, a Coreia do Norte lançou um satélite espacial usando um foguete de longo alcance. A ONU e Washington disseram que o lançamento foi um teste para tecnologia balística de mísseis, algo que o país não poderia ter feito, e impôs sanções ainda mais duras à Coreia do Norte. Pyongyang realizou dois testes nucleares anteriores em 2006 e 2009.
Ação sul-coreana
Já a Coreia do Sul declarou nesta quinta-feira a implantação de novos mísseis de cruzeiro capazes de atingir alvos em território norte-coreano "em qualquer lugar, a qualquer hora".
O Ministério da Defesa convidou jornalistas para uma apresentação especial de vídeo mostrando os novos mísseis sendo disparados de um navio e de um submarino.
"Com este míssil, nós podemos atingir qualquer instalação, equipamentos ou pessoa na Coreia do Norte, em qualquer lugar e a qualquer hora que escolhermos", afirmou o major-general Ryu Young-Jeo.
O porta-voz do Ministério da Defesa, Kim Min-Seok, disse que o míssil lançado apresentou precisão para atingir uma janela específica de um prédio. Ele tem "poder destrutivo" que poderia "coibir as atividades no quartel general inimigo" durante uma guerra, afirmou Kim aos jornalistas.
O Exército sul-coreano está em estado de alerta desde que Pyongyang ameaçou, pela primeira vez, realizar o teste nuclear. Em outubro do ano passado, a Coreia do Sul chegou a um acordo com os Estados Unidos para praticamente triplicar o alcance de seus sistemas de mísseis balísticos.
Seul afirmou que precisava de um atualização de seus sistemas para conter o desenvolvimento de seu vizinho ao norte. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.