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Putin exige desculpas da Holanda por agressão a diplomata

Segundo a Rússia, ministro-conselheiro na embaixada russa na Holanda foi espancado em casa diante de seus filhos por agressores não identificados


	Presidente russo, Vladimir Putin: "esperamos por uma explicação, uma desculpa e também a punição aos responsáveis"
 (Maxim Shipenkov/Reuters)

Presidente russo, Vladimir Putin: "esperamos por uma explicação, uma desculpa e também a punição aos responsáveis" (Maxim Shipenkov/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2013 às 12h32.

Nusa Dua - O presidente russo, Vladimir Putin, exigiu nesta terça-feira um pedido de desculpas da Holanda após o que Moscou diz ter sido um ataque contra um diplomata russo em Haia cometido por homens armados durante o fim de semana.

A Rússia fez um protesto diplomático formal sobre o incidente, no qual o ministro-conselheiro na embaixada russa na Holanda, Dmitry Borodin, foi espancado em casa diante de seus filhos por agressores não identificados, segundo o governo russo.

"Esperamos por uma explicação, uma desculpa e também a punição aos responsáveis", disse Putin em um coletiva de imprensa após uma cúpula da Ásia-Pacífico na Indonésia, chamando o incidente de uma "violação muito rude" das regras diplomáticas.

"Dependendo em como o lado holandês vai conduzir, vamos reagir", afirmou Putin.

O Ministério das Relações Exteriores da Holanda disse em comunicado que o governo pediria desculpas a Moscou caso a investigação policial conclua que foi violada a imunidade diplomática de Borodin, sob a Convenção de Viena.

Uma porta-voz da polícia de Haia confirmou ter havido um incidente envolvendo o diplomata russo e acrescentou: "Esse homem está bem. Ele não está no hospital." A agência de notícias holandesa ANP disse que a polícia foi à casa de Borodin, número dois na embaixada, após receber uma queixa de vizinhos sobre o tratamento dele com suas crianças.

Uma porta-voz da embaixada russa em Haia disse acreditar que tal queixa foi "um dos pretextos" para o incidente.

A agência de proteção à criança e assistência social da Holanda em Haia não recebeu nenhuma denúncia relacionada ao incidente, disseram as autoridades.

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