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Putin espera que Ucrânia cumpra plenamente os acordos de paz

O presidente do Cazaquistão, Nursultan Nazarbayev, afirmou que não há uma solução militar para o conflito no leste da Ucrânia

Putin: "Tenho grandes esperanças de que as autoridades de Kiev cumprirão plenamente os acordos alcançados em Minsk" (Anatoly Maltsev/AFP)
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Da Redação

Publicado em 20 de março de 2015 às 11h32.

Astana - O presidente da Rússia , Vladimir Putin , disse nesta sexta-feira ao término da cúpula da União Econômica Eurasiática (UEE) confiar que a Ucrânia cumpra plenamente os acordos de paz de Minsk.

"Tenho grandes esperanças de que as autoridades de Kiev cumprirão plenamente os acordos alcançados em Minsk", disse Putin à imprensa em Astana, capital do Cazaquistão, anfitrião da cúpula entre os líderes da Rússia, do Cazaquistão e de Belarus.

Putin ressaltou que após os acordos de paz assinados em 12 de fevereiro, após as negociações entre Ucrânia, Rússia, Alemanha e França, "apareceu uma verdadeira possibilidade para uma gradual distensão do conflito".

A Rússia acusou a Ucrânia de violar os acordos de Minsk ao aprovar uma lei de autonomia que condiciona o autogoverno para as zonas sob controle rebelde à realização de eleições locais com supervisão internacional.

O presidente do Cazaquistão, Nursultan Nazarbayev, afirmou que não há uma solução militar para o conflito no leste da Ucrânia.

"Devemos sair da situação criada na Ucrânia pela via diplomática. Não existe uma solução militar para este problema", disse Nazarbayev, que sempre defendeu a integridade territorial da Ucrânia.

Nazarbayev insistiu que qualquer decisão adotada em relação com a Ucrânia deve se basear "nos princípios fundamentais do direito internacional".

"O Cazaquistão apoia os acordos de Minsk, e seu cumprimento por todas as partes é importante. Estamos interessados que a Ucrânia continue a ser um Estado estável, independente e territorialmente íntegro", disse.

Tanto Kiev como as milícias rebeldes têm respeitado, com falhas, o cessar-fogo que entrou em vigor em 15 de fevereiro e dizem ter retirado o armamento pesado da zona de separação, o primeiro dos três pontos dos acordos de paz.

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"Tenho grandes esperanças de que as autoridades de Kiev cumprirão plenamente os acordos alcançados em Minsk", disse Putin à imprensa em Astana, capital do Cazaquistão, anfitrião da cúpula entre os líderes da Rússia, do Cazaquistão e de Belarus.

Putin ressaltou que após os acordos de paz assinados em 12 de fevereiro, após as negociações entre Ucrânia, Rússia, Alemanha e França, "apareceu uma verdadeira possibilidade para uma gradual distensão do conflito".

A Rússia acusou a Ucrânia de violar os acordos de Minsk ao aprovar uma lei de autonomia que condiciona o autogoverno para as zonas sob controle rebelde à realização de eleições locais com supervisão internacional.

O presidente do Cazaquistão, Nursultan Nazarbayev, afirmou que não há uma solução militar para o conflito no leste da Ucrânia.

"Devemos sair da situação criada na Ucrânia pela via diplomática. Não existe uma solução militar para este problema", disse Nazarbayev, que sempre defendeu a integridade territorial da Ucrânia.

Nazarbayev insistiu que qualquer decisão adotada em relação com a Ucrânia deve se basear "nos princípios fundamentais do direito internacional".

"O Cazaquistão apoia os acordos de Minsk, e seu cumprimento por todas as partes é importante. Estamos interessados que a Ucrânia continue a ser um Estado estável, independente e territorialmente íntegro", disse.

Tanto Kiev como as milícias rebeldes têm respeitado, com falhas, o cessar-fogo que entrou em vigor em 15 de fevereiro e dizem ter retirado o armamento pesado da zona de separação, o primeiro dos três pontos dos acordos de paz.

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