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Putin defende legitimidade de referendo crimeano

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, defendeu ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, a legitimidade do referendo de anexação da Crimeia à Rússia

O presidente Vladimir Putin: presidente russo já havia mantido a mesma postura em outras conversas (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de março de 2014 às 13h50.

Moscou - O presidente da Rússia, Vladimir Putin , defendeu nesta sexta-feira ao secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, a legitimidade do referendo de anexação à Rússia, que acontece no próximo domingo na República Autônoma da Crimeia.

Em uma conversa telefônica com Ban, "Putin ressaltou que a decisão sobre a realização (da consulta) corresponde às normas do Direito internacional e aos Estatutos da ONU", informou hoje a assessoria de imprensa do Kremlin em comunicado.

O presidente russo já havia mantido a mesma postura em outras conversas telefônicas com a chanceler alemã, Angela Merkel, e com o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron.

Paralelamente, a Chancelaria russa criticou hoje a resolução aprovada ontem pelo Parlamento Europeu sobre a situação na Ucrânia, na qual a Eurocâmara rejeitou o argumento russo de que a intervenção na Crimeia é para defender os russos étnicos.

Os eurodeputados, que denunciaram a atitude do Kremlin em um debate nesta quarta-feira que tinha o título de "A invasão russa da Ucrânia", rejeitaram na resolução o objetivo da Rússia de proteger a população de fala russa da Crimeia, pois consideraram que "carece de qualquer fundamento".

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Em uma conversa telefônica com Ban, "Putin ressaltou que a decisão sobre a realização (da consulta) corresponde às normas do Direito internacional e aos Estatutos da ONU", informou hoje a assessoria de imprensa do Kremlin em comunicado.

O presidente russo já havia mantido a mesma postura em outras conversas telefônicas com a chanceler alemã, Angela Merkel, e com o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron.

Paralelamente, a Chancelaria russa criticou hoje a resolução aprovada ontem pelo Parlamento Europeu sobre a situação na Ucrânia, na qual a Eurocâmara rejeitou o argumento russo de que a intervenção na Crimeia é para defender os russos étnicos.

Os eurodeputados, que denunciaram a atitude do Kremlin em um debate nesta quarta-feira que tinha o título de "A invasão russa da Ucrânia", rejeitaram na resolução o objetivo da Rússia de proteger a população de fala russa da Crimeia, pois consideraram que "carece de qualquer fundamento".

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