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Publicação de livros em Cuba caiu 82% nos últimos 5 anos

Em 2005, país teve recorde de títulos editados, 71 milhões; em 2010, foram apenas 13,2 milhões

Livraria em Havana: dos livros publicados no país em 2010, 7,6 milhões eram didáticos (Luis Acosta/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2011 às 20h32.

Havana - A publicação de livros em Cuba caiu 82% nos últimos cinco anos, passando do recorde de 71 milhões de exemplares em 2005 para 13,2 milhões em 2010, informou nesta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatística (ONE).

Dos 13,2 milhões de livros publicados em 2010, 7,6 milhões correspondem a livros didáticos escolares e universitários, 1,2 milhão de literatura infantil, 476 mil de literatura juvenil e o restante é de romances e outras obras.

A Indústria Editorial Cubana (estatal) publicou mais de 40 milhões de exemplares anualmente nos anos 80, mas foi uma das primeiras e mais afetadas pela crise da década de 90, após o fim da União Soviética, fornecedora de papel e outros insumos para o setor.

Em 1993 apenas 1,1 milhão de livros saíram das editoras cubanas, que foram se recuperando no início dos anos 2000 até chegar na marca recorde de 71 milhões em 2005. Desde então a ilha vê um novo declíneo até os 13,2 milhões do ano passado.

Apesar dos preços dos livros terem aumentado consideravelmente, o mercado cubano continua sendo pouco representativo, já que os mais caros chegam a custar 30 pesos cubanos, pouco mais de um dolar, inclusive clássicos como "Cem anos de Solidão", do colombiano vencedor do Nobel de Literatura Gabriel García Márquez.

No entanto a oferta não é ampla. Há muitas edições, principalmente de textos políticos da revolução, que há anos estão estocados nas lojas.

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Dos 13,2 milhões de livros publicados em 2010, 7,6 milhões correspondem a livros didáticos escolares e universitários, 1,2 milhão de literatura infantil, 476 mil de literatura juvenil e o restante é de romances e outras obras.

A Indústria Editorial Cubana (estatal) publicou mais de 40 milhões de exemplares anualmente nos anos 80, mas foi uma das primeiras e mais afetadas pela crise da década de 90, após o fim da União Soviética, fornecedora de papel e outros insumos para o setor.

Em 1993 apenas 1,1 milhão de livros saíram das editoras cubanas, que foram se recuperando no início dos anos 2000 até chegar na marca recorde de 71 milhões em 2005. Desde então a ilha vê um novo declíneo até os 13,2 milhões do ano passado.

Apesar dos preços dos livros terem aumentado consideravelmente, o mercado cubano continua sendo pouco representativo, já que os mais caros chegam a custar 30 pesos cubanos, pouco mais de um dolar, inclusive clássicos como "Cem anos de Solidão", do colombiano vencedor do Nobel de Literatura Gabriel García Márquez.

No entanto a oferta não é ampla. Há muitas edições, principalmente de textos políticos da revolução, que há anos estão estocados nas lojas.

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