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Protestos em Hong Kong viram batalha antes de negociações

Uma tropa de 28 mil policiais tem se esforçado para conter um movimento liderado por jovens que não parecem estar dispostos a ceder

Polícia de Hong Kong e manifestantes pró-democracia se enfrentam em Hong Kong (REUTERS/Carlos Barria)
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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2014 às 19h04.

Hong Kong - Violentos combates eclodiram na manhã de domingo em Hong Kong com ativistas pró-democracia desarmados mais uma vez confrontado a polícia, apesar da confirmação de negociações entre líderes dos protestos e autoridades no início desta semana.

Uma tropa de 28 mil policiais tem se esforçado para conter um movimento liderado por jovens que não parecem estar dispostos a ceder, após três semanas de impasses em que centenas de milhares de pessoas ocuparam as ruas da cidade para exigir democracia plena na ex-colônia britânica.

No densamente povoado distrito de Mong Kok, a polícia conseguiu tirar os manifestantes de um cruzamento importante, mas enfrentaram um revés em seguida.

Os manifestantes lançaram um ataque ainda de madrugada, colocando capacetes e óculos de proteção, antes de avançar e pegar uma linha de barricadas de metal.

Em meio a gritos e xingamentos, centenas de policiais começaram a bater nos manifestantes, que levantaram um muro de guarda-chuvas. O spray de pimenta foi usado de forma intermitente em meio a confrontos violentos. A polícia avançou com escudos anti-motim, forçando os manifestantes de volta.

Um manifestante foi espancado e sangrou por um corte na cabeça. Vários manifestantes foram levados. Carros de bombeiros com canhões de água foram estacionados, mas não usados.

O chefe de segurança Hong Kong, Lai Tung-Kwok, disse que alguns dos confrontos nos últimos dias foram provocados por ativistas filiados a "organizações radicais que têm sido ativos na conspiração, planejamento de atos violentos".

As batalhas vieram logo após o líder de Hong Kong pró-Pequim, Leung Chun-ying, oferecer uma reunião a líderes estudantis na próxima terça-feira, numa tentativa de acalmar as três semanas protestos que ganharam as manchetes globais com cenas de confrontos e bombas de gás lacrimogêneo.

O secretário chefe de Leung, Carrie Lam, anunciou que as negociações entre os líderes estudantis e o governo da cidade disse que será transmitido ao vivo.

Os protestos representam um dos maiores desafios para a China desde o esmagamento de manifestações pró-democracia em Pequim em 1989, e também é a mais grave crise enfrentada pelo governo de Hong Kong desde a transferência de soberania à China.

Líderes chineses e de Hong Kong têm se recusando a ceder às exigências dos manifestantes, enquanto o movimento acabou ganhando força após o uso de força policial.

Os manifestantes, liderados por estudantes, exigem que os líderes do Partido Comunista China cumpram as promessas constitucionais para conceder democracia plena à ex-colônia britânica, que voltou ao domínio chinês em 1997.

Hong Kong é governada sob a fórmula "um país, dois sistemas", que permite que a região capitalista próspera tenha autonomia e liberdades amplas. Mas Pequim decidiu em agosto que vai analisar os candidatos que querem concorrer a chefe do executivo da cidade em 2017, o que ativistas da democracia avaliam que torna um sufrágio sem sentido. Os manifestantes querem eleições livres.

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Hong Kong - Violentos combates eclodiram na manhã de domingo em Hong Kong com ativistas pró-democracia desarmados mais uma vez confrontado a polícia, apesar da confirmação de negociações entre líderes dos protestos e autoridades no início desta semana.

Uma tropa de 28 mil policiais tem se esforçado para conter um movimento liderado por jovens que não parecem estar dispostos a ceder, após três semanas de impasses em que centenas de milhares de pessoas ocuparam as ruas da cidade para exigir democracia plena na ex-colônia britânica.

No densamente povoado distrito de Mong Kok, a polícia conseguiu tirar os manifestantes de um cruzamento importante, mas enfrentaram um revés em seguida.

Os manifestantes lançaram um ataque ainda de madrugada, colocando capacetes e óculos de proteção, antes de avançar e pegar uma linha de barricadas de metal.

Em meio a gritos e xingamentos, centenas de policiais começaram a bater nos manifestantes, que levantaram um muro de guarda-chuvas. O spray de pimenta foi usado de forma intermitente em meio a confrontos violentos. A polícia avançou com escudos anti-motim, forçando os manifestantes de volta.

Um manifestante foi espancado e sangrou por um corte na cabeça. Vários manifestantes foram levados. Carros de bombeiros com canhões de água foram estacionados, mas não usados.

O chefe de segurança Hong Kong, Lai Tung-Kwok, disse que alguns dos confrontos nos últimos dias foram provocados por ativistas filiados a "organizações radicais que têm sido ativos na conspiração, planejamento de atos violentos".

As batalhas vieram logo após o líder de Hong Kong pró-Pequim, Leung Chun-ying, oferecer uma reunião a líderes estudantis na próxima terça-feira, numa tentativa de acalmar as três semanas protestos que ganharam as manchetes globais com cenas de confrontos e bombas de gás lacrimogêneo.

O secretário chefe de Leung, Carrie Lam, anunciou que as negociações entre os líderes estudantis e o governo da cidade disse que será transmitido ao vivo.

Os protestos representam um dos maiores desafios para a China desde o esmagamento de manifestações pró-democracia em Pequim em 1989, e também é a mais grave crise enfrentada pelo governo de Hong Kong desde a transferência de soberania à China.

Líderes chineses e de Hong Kong têm se recusando a ceder às exigências dos manifestantes, enquanto o movimento acabou ganhando força após o uso de força policial.

Os manifestantes, liderados por estudantes, exigem que os líderes do Partido Comunista China cumpram as promessas constitucionais para conceder democracia plena à ex-colônia britânica, que voltou ao domínio chinês em 1997.

Hong Kong é governada sob a fórmula "um país, dois sistemas", que permite que a região capitalista próspera tenha autonomia e liberdades amplas. Mas Pequim decidiu em agosto que vai analisar os candidatos que querem concorrer a chefe do executivo da cidade em 2017, o que ativistas da democracia avaliam que torna um sufrágio sem sentido. Os manifestantes querem eleições livres.

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