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Protestos em Hong Kong diminuem e enfrentam teste

Estudantes e trabalhadores retornavam às aulas e ao trabalho após mais de uma semana de manifestações, mas ativistas prometeram mantes campanha

Protesto em Hong Kong: manifestantes aliviaram o bloqueio em torno das sedes do governo no coração da cidade (Romeo Ranoco/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2014 às 09h57.

Hong Kong - Os protestos pró-democracia na cidade chinesa de Hong Kong se acalmaram nesta segunda-feira à medida que estudantes e trabalhadores retornavam às aulas e ao trabalho após mais de uma semana de manifestações, mas os ativistas prometeram manter a campanha de desobediência civil.

Manifestantes aliviaram o bloqueio em torno das sedes do governo no coração da cidade, o que tem sido o foco central da ação dos protestos que chegaram a atrair centenas de milhares de pessoas às ruas. Os servidores públicos tiveram permissão para passar desimpedidos pelas barricadas montadas por manifestantes.

Nesta segunda-feira à tarde, em torno de cem manifestantes permaneciam na área onde se encontram os escritórios de bancos internacionais e a bolsa de valores. Alguns estudantes universitários prometeram retornar aos protestos após as aulas do fim da tarde.

"Espero que os estudantes consigam persistir. Se nos retirarmos agora, vamos perder o poder de negociação", disse Chow Chong-lam, que estudava sentado no chão no local de concentração de protestos próximo ao gabinete do líder da cidade, nomeado por Pequim, Leung Chun-ying.

Os manifestantes permanecem em um impasse com o governo de Leung e não há sinal de progresso nas negociações propostas para encerrar a disputa. Os protestos diminuíram e se dispersado ao longo da última semana, com as pessoas deixando as ruas durante a noite para retornar depois.

O teste nesta segunda será observar se tal padrão vai continuar em face da determinação do governo em fazer Hong Kong retornar ao trabalho. "Não acho que os protestos tenham alcançado qualquer coisa substancial em particular até este momento --mas ao menos fomos capazes de impor alguma pressão sobre as principais autoridades de governo, que parecem mais dispostas a negociar do que antes", disse Tsz Hong Lan, de 20 anos, uma estudante na Universidade Chinesa de Hong Kong.

Temendo uma repressão após os líderes da cidade pedirem a liberação das ruas para que os negócios, escolas e serviços públicos voltassem a funcionar na segunda-feira, manifestantes que vinham paralisando partes da antiga colônia britânica com imensas vigílias se retiraram do local em frente ao gabinete de Leung.

A principal rua que dá acesso ao distrito central de negócios permanecia fechada ao tráfego, mesmo depois de boa parte dos manifestantes trem ido embora durante a noite. Grandes engarrafamentos foram registrados em outras vias. Alguns bancos que tinham fechado agências durante as manifestações na última semana também resolveram abrir suas portas nesta segunda.

Ao longo da última semana, dezenas de milhares de manifestantes tem exigido a renúncia de Leung e que a China permita a escolha do líder da preferência da população nas eleições de 2017.

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Hong Kong - Os protestos pró-democracia na cidade chinesa de Hong Kong se acalmaram nesta segunda-feira à medida que estudantes e trabalhadores retornavam às aulas e ao trabalho após mais de uma semana de manifestações, mas os ativistas prometeram manter a campanha de desobediência civil.

Manifestantes aliviaram o bloqueio em torno das sedes do governo no coração da cidade, o que tem sido o foco central da ação dos protestos que chegaram a atrair centenas de milhares de pessoas às ruas. Os servidores públicos tiveram permissão para passar desimpedidos pelas barricadas montadas por manifestantes.

Nesta segunda-feira à tarde, em torno de cem manifestantes permaneciam na área onde se encontram os escritórios de bancos internacionais e a bolsa de valores. Alguns estudantes universitários prometeram retornar aos protestos após as aulas do fim da tarde.

"Espero que os estudantes consigam persistir. Se nos retirarmos agora, vamos perder o poder de negociação", disse Chow Chong-lam, que estudava sentado no chão no local de concentração de protestos próximo ao gabinete do líder da cidade, nomeado por Pequim, Leung Chun-ying.

Os manifestantes permanecem em um impasse com o governo de Leung e não há sinal de progresso nas negociações propostas para encerrar a disputa. Os protestos diminuíram e se dispersado ao longo da última semana, com as pessoas deixando as ruas durante a noite para retornar depois.

O teste nesta segunda será observar se tal padrão vai continuar em face da determinação do governo em fazer Hong Kong retornar ao trabalho. "Não acho que os protestos tenham alcançado qualquer coisa substancial em particular até este momento --mas ao menos fomos capazes de impor alguma pressão sobre as principais autoridades de governo, que parecem mais dispostas a negociar do que antes", disse Tsz Hong Lan, de 20 anos, uma estudante na Universidade Chinesa de Hong Kong.

Temendo uma repressão após os líderes da cidade pedirem a liberação das ruas para que os negócios, escolas e serviços públicos voltassem a funcionar na segunda-feira, manifestantes que vinham paralisando partes da antiga colônia britânica com imensas vigílias se retiraram do local em frente ao gabinete de Leung.

A principal rua que dá acesso ao distrito central de negócios permanecia fechada ao tráfego, mesmo depois de boa parte dos manifestantes trem ido embora durante a noite. Grandes engarrafamentos foram registrados em outras vias. Alguns bancos que tinham fechado agências durante as manifestações na última semana também resolveram abrir suas portas nesta segunda.

Ao longo da última semana, dezenas de milhares de manifestantes tem exigido a renúncia de Leung e que a China permita a escolha do líder da preferência da população nas eleições de 2017.

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