Alemanha: alguns manifestantes anticapitalistas carregam cartazes contra a realização do G-20 (REUTERS/Pawel Kopczynski/Reuters Domestic)
Estadão Conteúdo
Publicado em 6 de julho de 2017 às 17h56.
Última atualização em 6 de julho de 2017 às 17h57.
O equivalente à polícia de choque alemã fechou há pouco a rua Reeperbahn do bairro boêmio de Hamburgo St. Pauli por meio de um cordão de isolamento com seu efetivo para tentar dispersar manifestantes que protestam contra a realização da cúpula de líderes do grupo das 20 maiores economias do globo (G-20) na cidade.
Há também muitos caminhões blindados da polícia e helicópteros sobrevoam a região, que é conhecida como o "bairro da luz vermelha", o equivalente ao que existe na cidade de Amsterdã, na Holanda, onde há várias casas com shows eróticos noturnos e profissionais do sexo.
Alguns manifestantes anticapitalistas carregam cartazes contra a realização do G-20, principalmente na cidade.
Outros vestem camisetas com "Trump FCK", numa menção ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
A massa grita palavras de ordem contra o evento.
A maioria usa trajes na cor preta ou cinza.
Geralmente os encontros de líderes do G-20, que começa oficialmente amanhã, mas que já vem tendo eventos desde o início da semana, são realizados em cidades menores.
Hamburgo é a segunda maior cidade alemã, atrás apenas de Berlim e conta com 1,86 milhão de habitantes.
O recepcionista de um hotel da região disse ao Broadcast temer pelo que pode acontecer na madrugada.
Muitas lojas, bancos e hotéis exibem em suas vitrines cartazes contra o evento, pedindo aos manifestantes que poupem seus estabelecimentos de vandalismo.
De acordo com a organização do evento, 20 mil policiais estão a postos. Mais cedo, em outro protesto intitulado
"Bem-vindo ao inferno", houve acusação de violência de ambas as partes. Os confrontos ocorreram com uso de objetos contra autoridades e a polícia revidando com gás de pimenta e canhões de água.