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Protesto antiterrorismo reúne líderes mundiais na Tunísia

Manifestação reuniu milhares de pessoas, dentre elas o presidente da França, François Hollande, e o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas.

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 29 de março de 2015 às 11h28.

Túnis - Milhares de pessoas foram às ruas da Tunísia neste domingo para protestar contra o terrorismo internacional, uma manifestação de união nacional que só não foi apoiada pela Frente Popular, partido esquerdista que representa a quarta força no Congresso do país.

Convocados pelo governo e por líderes religiosos, os manifestantes partiram da histórica praça de Bab Saadoun, em direção ao museu Bardo, local do atentado que no último dia 18 de março matou 22 pessoas, 21 delas turistas estrangeiros.

'Hoje é um dia para dizer que que na Tunísia somos livres, que o terrorismo não poderá abalar nosso país e a nossa liberdade', disse uma das manifestantes.

Centenas de bandeiras do país foram levadas pelos participantes do protesto, acompanhado por helicópteros do Exército tunisiano, e gritavam 'terrorismo fora da Tunísia'.

Somaram-se à passeata o presidente do país, Beji Caid Essebsi, acompanhado de líderes árabes e europeus, fortemente escoltados, como o presidente da França, François Hollande, e o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas.

Concluído o trajeto, Essebsi inaugurou uma placa em homenagem aos mortos na entrada do museu, onde centenas de pessoas voltaram a gritar 'liberdade para a Tunísia' enquanto mostravam cartazes com os nomes dos 21 turistas mortos.

No último dia 18 de março, três terroristas invadiram o estacionamento do museu e abriram fogo contra um ônibus no qual viajavam cerca de 40 turistas. Depois, eles se atrincheiraram no interior do local e foram mortos pelas forças especiais da Polícia Nacional. Um deles, no entanto, conseguiu fugir e ainda está sendo procurado pelas autoridades locais.

Apesar de o atentado ter sido reivindicado pelo Estado Islâmico (EI), o governo da Tunísia acusa a Brigada Okba Ibn Nafaa, ligada à Al Qaeda do Magrebe Islâmico (AQMI) e que vive refugiada nas montanhas de Chaambi, na fronteira com a Argélia, de ser responsável pelo ataque.

Pouco antes do início da manifestação, a Tunísia divulgou que a Guarda Nacional conseguiu abater na madrugada deste domingo nove integrantes do grupo, em uma operação realizada na região de Gafsa.

Segundo fontes oficiais, o líder da organização e mentor do ataque contra o museu Bardo, Lokman Abou Sakher, foi morto na ação.

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Túnis - Milhares de pessoas foram às ruas da Tunísia neste domingo para protestar contra o terrorismo internacional, uma manifestação de união nacional que só não foi apoiada pela Frente Popular, partido esquerdista que representa a quarta força no Congresso do país.

Convocados pelo governo e por líderes religiosos, os manifestantes partiram da histórica praça de Bab Saadoun, em direção ao museu Bardo, local do atentado que no último dia 18 de março matou 22 pessoas, 21 delas turistas estrangeiros.

'Hoje é um dia para dizer que que na Tunísia somos livres, que o terrorismo não poderá abalar nosso país e a nossa liberdade', disse uma das manifestantes.

Centenas de bandeiras do país foram levadas pelos participantes do protesto, acompanhado por helicópteros do Exército tunisiano, e gritavam 'terrorismo fora da Tunísia'.

Somaram-se à passeata o presidente do país, Beji Caid Essebsi, acompanhado de líderes árabes e europeus, fortemente escoltados, como o presidente da França, François Hollande, e o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas.

Concluído o trajeto, Essebsi inaugurou uma placa em homenagem aos mortos na entrada do museu, onde centenas de pessoas voltaram a gritar 'liberdade para a Tunísia' enquanto mostravam cartazes com os nomes dos 21 turistas mortos.

No último dia 18 de março, três terroristas invadiram o estacionamento do museu e abriram fogo contra um ônibus no qual viajavam cerca de 40 turistas. Depois, eles se atrincheiraram no interior do local e foram mortos pelas forças especiais da Polícia Nacional. Um deles, no entanto, conseguiu fugir e ainda está sendo procurado pelas autoridades locais.

Apesar de o atentado ter sido reivindicado pelo Estado Islâmico (EI), o governo da Tunísia acusa a Brigada Okba Ibn Nafaa, ligada à Al Qaeda do Magrebe Islâmico (AQMI) e que vive refugiada nas montanhas de Chaambi, na fronteira com a Argélia, de ser responsável pelo ataque.

Pouco antes do início da manifestação, a Tunísia divulgou que a Guarda Nacional conseguiu abater na madrugada deste domingo nove integrantes do grupo, em uma operação realizada na região de Gafsa.

Segundo fontes oficiais, o líder da organização e mentor do ataque contra o museu Bardo, Lokman Abou Sakher, foi morto na ação.

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