Exame Logo

Promotoria concorda em libertar Strauss-Kahn, diz emissora

O ex-diretor do FMI estava preso pela acusação de tentativa de estupro

Segundo a emissora, a promotoria ainda deve restituir ao réu a fiança paga por ele quando foi para prisão domiciliar (Richard Drew/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2011 às 12h14.

Nova York - A promotoria de Nova York está de acordo em libertar o ex-diretor-gerente do FMI Dominique Strauss-Kahn, que se encontra em prisão domiciliar pela acusação de tentativa de estupro contra uma camareira de hotel em maio passado, assinalou hoje a rede de televisão "Bloomberg TV".

Segundo a emissora, que cita fontes ligadas à investigação do caso, a promotoria estaria de acordo em libertar o réu e em restituir-lhe a fiança paga quando foi para prisão domiciliar.

"Quando a promotoria apresentou as acusações votadas pelo grande júri, já se disse que se continuaria investigando o caso, qualquer que fosse o caminho aonde chegasse", disse nesta sexta-feira à "Bloomberg" Erin Duggan, porta-voz do promotor de Manhattan, Cyrus Vance.

A porta-voz afirmou que "isso é exatamente o que aconteceu". Diversos meios de comunicação americanos assinalaram em suas edições desta sexta-feira que a promotoria tinha encontrado informações que reconfiguravam o caso.

DSK, como é conhecido o réu pela imprensa, comparece nesta sexta-feira às 12h30 (horário de Brasília) perante o juiz federal Michael Obus, a quem seus advogados, com base em informações que põem em xeque a credibilidade da acusadora, podem pedir a mudança dos termos de sua liberdade condicional e a retirada de algumas das acusações.

O político e economista francês de 62 anos foi detido em 14 de maio no aeroporto internacional John F. Kennedy, quando estava para viajar a Paris, após ser acusado de tentativa de estupro por uma camareira do hotel onde se hospedava em Nova York.

DSK foi acusado de sete crimes. O juiz Obus determinou sua liberdade condicional em prisão domiciliar após o pagamento de US$ 1 milhão de fiança e o depósito de outros US$ 5 milhões como garantia.

"O escritório da promotoria considera que materialmente enganou o grande júri", disseram fontes ao "Daily News", que também indicaram que, com os indícios que a defesa tem agora, "o caso foi para o inferno. Descarrilou".

Já o "The New York Times", citando fontes, destaca que o caso contra DSK "está a ponto de colapsar porque os investigadores descobriram grandes lacunas na credibilidade da mulher".

Segundo este jornal, embora os exames legistas indiquem que DSK e a camareira tiveram "um encontro sexual, a promotoria não acredita em boa parte do que ela disse nem sobre as circunstâncias em que aconteceu".

"Desde suas acusações iniciais de 14 de maio, a acusadora mentiu repetidamente, segundo uma fonte de segurança relacionada ao caso", acrescenta o "The New York Times".

Veja também

Nova York - A promotoria de Nova York está de acordo em libertar o ex-diretor-gerente do FMI Dominique Strauss-Kahn, que se encontra em prisão domiciliar pela acusação de tentativa de estupro contra uma camareira de hotel em maio passado, assinalou hoje a rede de televisão "Bloomberg TV".

Segundo a emissora, que cita fontes ligadas à investigação do caso, a promotoria estaria de acordo em libertar o réu e em restituir-lhe a fiança paga quando foi para prisão domiciliar.

"Quando a promotoria apresentou as acusações votadas pelo grande júri, já se disse que se continuaria investigando o caso, qualquer que fosse o caminho aonde chegasse", disse nesta sexta-feira à "Bloomberg" Erin Duggan, porta-voz do promotor de Manhattan, Cyrus Vance.

A porta-voz afirmou que "isso é exatamente o que aconteceu". Diversos meios de comunicação americanos assinalaram em suas edições desta sexta-feira que a promotoria tinha encontrado informações que reconfiguravam o caso.

DSK, como é conhecido o réu pela imprensa, comparece nesta sexta-feira às 12h30 (horário de Brasília) perante o juiz federal Michael Obus, a quem seus advogados, com base em informações que põem em xeque a credibilidade da acusadora, podem pedir a mudança dos termos de sua liberdade condicional e a retirada de algumas das acusações.

O político e economista francês de 62 anos foi detido em 14 de maio no aeroporto internacional John F. Kennedy, quando estava para viajar a Paris, após ser acusado de tentativa de estupro por uma camareira do hotel onde se hospedava em Nova York.

DSK foi acusado de sete crimes. O juiz Obus determinou sua liberdade condicional em prisão domiciliar após o pagamento de US$ 1 milhão de fiança e o depósito de outros US$ 5 milhões como garantia.

"O escritório da promotoria considera que materialmente enganou o grande júri", disseram fontes ao "Daily News", que também indicaram que, com os indícios que a defesa tem agora, "o caso foi para o inferno. Descarrilou".

Já o "The New York Times", citando fontes, destaca que o caso contra DSK "está a ponto de colapsar porque os investigadores descobriram grandes lacunas na credibilidade da mulher".

Segundo este jornal, embora os exames legistas indiquem que DSK e a camareira tiveram "um encontro sexual, a promotoria não acredita em boa parte do que ela disse nem sobre as circunstâncias em que aconteceu".

"Desde suas acusações iniciais de 14 de maio, a acusadora mentiu repetidamente, segundo uma fonte de segurança relacionada ao caso", acrescenta o "The New York Times".

Acompanhe tudo sobre:EconomistasFMIJustiçaPrisõesStrauss-Kahn

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame