Programa de Monti para mudar a Itália
O programa, de 25 páginas, tem como objetivo seguir as reformas iniciadas há treze meses
Da Redação
Publicado em 24 de dezembro de 2012 às 15h44.
Roma - Emprego, justiça, impostos sobre grandes patrimônios e salário mínimo constam do programa de Mario Monti, denominado "Mudar a Itália , reformar a Europa, um programa com um compromisso comum", divulgado este domingo na internet.
O programa, de 25 páginas, tem como objetivo seguir as reformas iniciadas há treze meses de forma a não repetir a emergência econômica que pôs a Itália à beira do abismo e de deixar o euro.
"Será preciso trabalhar com paciência para termos mais credibilidade e peso na Europa, que é o que ocorreu em 2012", declarou Monti antes de divulgá-lo.
O plano aborda o crescimento econômico e, ao mesmo tempo, delineia os instrumentos para a estabilidade do mercado dos títulos soberanos.
"É preciso construir uma Europa mais integrada, solidária e que repila todo populismo", diz o texto.
O documento propõe a "drástica" modernização e simplificação do mercado de trabalho e a superação da rivalidade entre trabalhadores com um contrato e, portanto, protegidos e aqueles precários. Lança um programa para fomentar o emprego para jovens com incentivos para empresas que contratem menores de 30 anos.
A agenda de Monti apoia uma liberalização do comércio e dos serviços e, portanto, a abertura destes setores. Proíbe que se usem recursos públicos para o crescimento e promete manter as "finanças sanadas", com a finalidade de garantir o equilíbrio orçamentário em 2013 e reduzir a dívida pública de 5% ao ano a partir de 2015.
O impopular imposto sobre a moradia, introduzido novamente por Monti, após ter sido abolido por Silvio Berlusconi, poderia a ser revisado, mas não eliminado. O programa Mantém a redução dos gastos públicos de forma decisiva.
Propõe introduzir um novo imposto aos grandes patrimônios e aos produtos de luxo para diminuir a pressão fiscal sobre os trabalhadores assalariados.
O combate à fraude fiscal será um de seus lemas.
"Odeio que se considere o pagamento de impostos como uma forma, por parte do Estado, de se meter nos bolsos dos cidadãos. Pagar impostos é um dever dos cidadãos. Não fazê-lo é roubar outros cidadãos", escreveu.
Fomentar o investimento estrangeiro na Itália e reduzir os custos do Parlamento e o número de províncias constam na agenda. Também propõe que se reduza "notavelmente" o financiamento aos partidos.
Um tema chave é a adoção de uma lei para evitar o conflito de interesses entre os parlamentares e ministros e suas empresas e cargos públicos.
Monti propõe um salário mínimo garantido para aqueles que terminam cursos ou estudos profissionalizantes.
Para a mulher, quer criar um fundo especial com incentivos para que a taxa de natalidade aumente na Itália, pois é uma das mais baixas da Europa.
Roma - Emprego, justiça, impostos sobre grandes patrimônios e salário mínimo constam do programa de Mario Monti, denominado "Mudar a Itália , reformar a Europa, um programa com um compromisso comum", divulgado este domingo na internet.
O programa, de 25 páginas, tem como objetivo seguir as reformas iniciadas há treze meses de forma a não repetir a emergência econômica que pôs a Itália à beira do abismo e de deixar o euro.
"Será preciso trabalhar com paciência para termos mais credibilidade e peso na Europa, que é o que ocorreu em 2012", declarou Monti antes de divulgá-lo.
O plano aborda o crescimento econômico e, ao mesmo tempo, delineia os instrumentos para a estabilidade do mercado dos títulos soberanos.
"É preciso construir uma Europa mais integrada, solidária e que repila todo populismo", diz o texto.
O documento propõe a "drástica" modernização e simplificação do mercado de trabalho e a superação da rivalidade entre trabalhadores com um contrato e, portanto, protegidos e aqueles precários. Lança um programa para fomentar o emprego para jovens com incentivos para empresas que contratem menores de 30 anos.
A agenda de Monti apoia uma liberalização do comércio e dos serviços e, portanto, a abertura destes setores. Proíbe que se usem recursos públicos para o crescimento e promete manter as "finanças sanadas", com a finalidade de garantir o equilíbrio orçamentário em 2013 e reduzir a dívida pública de 5% ao ano a partir de 2015.
O impopular imposto sobre a moradia, introduzido novamente por Monti, após ter sido abolido por Silvio Berlusconi, poderia a ser revisado, mas não eliminado. O programa Mantém a redução dos gastos públicos de forma decisiva.
Propõe introduzir um novo imposto aos grandes patrimônios e aos produtos de luxo para diminuir a pressão fiscal sobre os trabalhadores assalariados.
O combate à fraude fiscal será um de seus lemas.
"Odeio que se considere o pagamento de impostos como uma forma, por parte do Estado, de se meter nos bolsos dos cidadãos. Pagar impostos é um dever dos cidadãos. Não fazê-lo é roubar outros cidadãos", escreveu.
Fomentar o investimento estrangeiro na Itália e reduzir os custos do Parlamento e o número de províncias constam na agenda. Também propõe que se reduza "notavelmente" o financiamento aos partidos.
Um tema chave é a adoção de uma lei para evitar o conflito de interesses entre os parlamentares e ministros e suas empresas e cargos públicos.
Monti propõe um salário mínimo garantido para aqueles que terminam cursos ou estudos profissionalizantes.
Para a mulher, quer criar um fundo especial com incentivos para que a taxa de natalidade aumente na Itália, pois é uma das mais baixas da Europa.