Problema técnico em avião atrasa viagem de Merkel para cúpula do G20
O avião, que ia direto rumo a Buenos Aires, precisou fazer uma escala forçada na cidade de Colônia, ainda na Alemanha
EFE
Publicado em 29 de novembro de 2018 às 20h57.
Berlim - Um problema técnico no avião que levava a chanceler da Alemanha, Angela Merkel , rumo à Argentina nesta quinta-feira, 29, para participar da cúpula do G20 fez com que a viagem fosse adiada até amanhã, dia de abertura do evento. O avião, que ia direto rumo a Buenos Aires, precisou fazer uma escala forçada em Colônia, ainda na Alemanha. Localizar outra aeronave oficial com capacidade para levar a delegação que acompanhava Merkel foi impossível, o que provocou o adiamento da viagem para sexta-feira.
Merkel dormirá em Colônia e depois seguirá até Madri com parte da delegação alemã. Da capital espanhola, a chanceler continuará a viagem em um voo comercial para Buenos Aires .
A aeronave oficial usada por Merkel, um Airbus chamado Konrad Adenauer, em homenagem ao primeiro chanceler da Alemanha Ocidental, tinha cumprido apenas uma hora da viagem. O problema ocorreu quando o avião passava pelo espaço aéreo da Holanda. Além de Merkel, estavam no avião o ministro de Finanças, Olaf Scholz, e vários jornalistas, que rapidamente relataram o que estava ocorrendo nas redes sociais.
Após várias horas em Colônia, a equipe de Merkel constatou que não seria possível encontrar outro avião para fazer o trajeto cruzando o Oceano Atlântico ainda hoje. O Airbus decolou de Berlim por volta das 19h locais (16h em Brasília) e pousou em Colônia duas horas mais tarde. O atraso afetará sensivelmente a agenda de Merkel em Buenos Aires. A previsão era que a chanceler alemã se encontrasse com os presidentes da Argentina, Mauricio Macri, da Rússia, Vladimir Putin, e dos Estados Unidos, Donald Trump, e da China, Xi Jinping.
Fontes do governo alemão ainda não informaram se alguma das reuniões será cancelada devido ao atraso. Além dos presidentes citados, Merkel também deve se reunir com os primeiros-ministros da Índia, Narendra Modi, e da Austrália, Scott Morrison.