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Prisão preventiva de Mohammed Mursi é renovada por 30 dias

Segundo a agência estatal de notícias 'Mena', a Corte de Apelações do Cairo pediu à Procuradoria Geral que investigue suposta conspiração de Mursi com o Hamas

Manifestante favorável ao presidente egípcio deposto, Mohamed Mursi, carrega pôster de Mursi: (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2013 às 14h32.

Cairo - Um tribunal egípcio decidiu neste domingo renovar por 30 dias a prisão preventiva do presidente deposto Mohammed Mursi no caso relativo à sua fuga de um presídio durante a revolta popular de 2011 que derrubou Hosni Mubarak.

Segundo a agência estatal de notícias 'Mena', a Corte de Apelações do Cairo pediu à Procuradoria Geral que investigue esse confuso fato, no qual Mursi está acusado de conspirar com o grupo islamita palestino Hamas.

As primeiras investigações judiciais revelaram que membros do Hamas, do grupo xiita libanês Hezbollah e da Irmandade Muçulmana se coordenaram com alguns beduínos no Sinai para invadir várias prisões e libertar os presos que pertencem a estas organizações, inclusive o presidente deposto.

Esse suposto plano começou no dia 25 de janeiro de 2011, aproveitando os fatos da revolução, quando algumas pessoas atacaram policiais no Sinai para preparar a entrada, por meio de túneis, nessa península de elementos procedentes de fora do Egito.

Estes infiltrados entraram em 29 de janeiro em várias prisões egípcias onde estão detidos membros de grupos palestinos e do Hezbollah, e de outras formações salafistas e da Irmandade Muçulmana para libertá-los com a ajuda de dois membros da Irmandade, à qual pertenceu Mursi até sua eleição.

Na operação, os agressores atacaram os policiais nas prisões e utilizaram equipamentos pesados para quebrar os muros das prisões, o que permitiu a fuga dos 11.162 presos do presídio de Wadi el Natrun, localizada no deserto entre Cairo e Alexandria.

Entre eles estavam vários dirigentes da Irmandade Muçulmana, inclusive Mursi, que tinham sido detidos dois dias antes sob a acusação de tentar tomar o poder no país.

Mursi, deposto pelo Exército no último dia 3 de julho, enfrenta outras causas e começará a ser julgado no dia 4 de novembro por seu suposto envolvimento na morte de manifestantes. EFE

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Esse suposto plano começou no dia 25 de janeiro de 2011, aproveitando os fatos da revolução, quando algumas pessoas atacaram policiais no Sinai para preparar a entrada, por meio de túneis, nessa península de elementos procedentes de fora do Egito.

Estes infiltrados entraram em 29 de janeiro em várias prisões egípcias onde estão detidos membros de grupos palestinos e do Hezbollah, e de outras formações salafistas e da Irmandade Muçulmana para libertá-los com a ajuda de dois membros da Irmandade, à qual pertenceu Mursi até sua eleição.

Na operação, os agressores atacaram os policiais nas prisões e utilizaram equipamentos pesados para quebrar os muros das prisões, o que permitiu a fuga dos 11.162 presos do presídio de Wadi el Natrun, localizada no deserto entre Cairo e Alexandria.

Entre eles estavam vários dirigentes da Irmandade Muçulmana, inclusive Mursi, que tinham sido detidos dois dias antes sob a acusação de tentar tomar o poder no país.

Mursi, deposto pelo Exército no último dia 3 de julho, enfrenta outras causas e começará a ser julgado no dia 4 de novembro por seu suposto envolvimento na morte de manifestantes. EFE

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