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Prisão perpétua para chefe de grupo que planejou atentados

Irfan Naseer e dois cúmplices foram os artífices de uma trama para fazer explodir até oito mochilas com bombas em zonas muito movimentadas de Londres

Irfan Naseer (E), Irfan Khalid (C) e Ashik Ali (D): os homens, que sempre negaram as acusações, foram considerados culpados de vários delitos sob a lei antiterrorista (West Midlands Police/AFP)
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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2013 às 11h07.

Londres - O líder de um grupo de islamitas britânicos que planejou atentados, descritos durante o julgamento como potencialmente mais mortíferos do que os de 7 de julho de 2005 em Londres, foi condenado nesta sexta-feira à prisão perpétua.

Irfan Naseer, 31 anos, deverá cumprir ao menos 18 anos de sua pena, segundo determinou o juiz Richard Henriques, do tribunal de Woolwich (sul de Londres).

Seus dois principais cúmplices, Irfan Khalid, de 28 anos, e Ashik Ali, de 28, foram sentenciados a 18 e 15 anos de prisão, dos quais deverão cumprir 12 e 10 anos, respectivamente.

Os três, todos residentes em Birmingham (centro da Inglaterra), foram os artífices de uma trama para fazer explodir até oito mochilas com bombas e outros artefatos em zonas muito movimentadas, apesar de a polícia jamais ter conseguido determinar concretamente os objetivos.

"Sua conspiração teve a bênção da Al-Qaeda", declarou o juiz.

Os homens, que sempre negaram as acusações, foram considerados culpados de vários delitos sob a lei antiterrorista, entre eles planejamento de antentados, arrecadação de fundos com fins terroristas e recrutamento com fins terroristas.

Segundo o juiz, Naseer tentou recrutar uma equipe de homens-bomba e enviou quatro aspirantes a jihadistas ao Paquistão para que recebessem treinamento.

Durante o julgamento, o promotor Brian Altman declarou que os acusados previam "cometer um ou vários atos de terrorismo em uma escala que poderia ser maior do que a dos atentados de Londres".

Antes de sua prisão, os serviços de inteligência interceptaram conversas nas quais os homens discutiam seus planos. Numa das gravações, Naseer fala da fabricação de um veneno mortal e de um caminhão-bomba.

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Irfan Naseer, 31 anos, deverá cumprir ao menos 18 anos de sua pena, segundo determinou o juiz Richard Henriques, do tribunal de Woolwich (sul de Londres).

Seus dois principais cúmplices, Irfan Khalid, de 28 anos, e Ashik Ali, de 28, foram sentenciados a 18 e 15 anos de prisão, dos quais deverão cumprir 12 e 10 anos, respectivamente.

Os três, todos residentes em Birmingham (centro da Inglaterra), foram os artífices de uma trama para fazer explodir até oito mochilas com bombas e outros artefatos em zonas muito movimentadas, apesar de a polícia jamais ter conseguido determinar concretamente os objetivos.

"Sua conspiração teve a bênção da Al-Qaeda", declarou o juiz.

Os homens, que sempre negaram as acusações, foram considerados culpados de vários delitos sob a lei antiterrorista, entre eles planejamento de antentados, arrecadação de fundos com fins terroristas e recrutamento com fins terroristas.

Segundo o juiz, Naseer tentou recrutar uma equipe de homens-bomba e enviou quatro aspirantes a jihadistas ao Paquistão para que recebessem treinamento.

Durante o julgamento, o promotor Brian Altman declarou que os acusados previam "cometer um ou vários atos de terrorismo em uma escala que poderia ser maior do que a dos atentados de Londres".

Antes de sua prisão, os serviços de inteligência interceptaram conversas nas quais os homens discutiam seus planos. Numa das gravações, Naseer fala da fabricação de um veneno mortal e de um caminhão-bomba.

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