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Príncipe da família saudita é condenado à prisão e chicotadas

Jornal não especificou a duração de sua pena e nem o caso pelo qual está atrás das grades

Um policial realizou as chicotadas, na presença de cinco representantes de diferentes instituições sauditas (Wikimedia Commons)
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EFE

Publicado em 2 de novembro de 2016 às 10h38.

Riad - As autoridades sauditas ditaram uma série de chicotadas a um príncipe da família real, em cumprimento de um decisão judicial que também o condenou à prisão , informou nesta quarta-feira o jornal saudita "Okaz".

A comissão encarregada de aplicar estes castigos ditou a condenação contra o príncipe na segunda-feira passada em uma prisão da cidade de Jidá, no oeste da Arábia Saudita .

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O príncipe também foi sentenciado à prisão, segundo o jornal, que não especificou a duração de sua pena e nem o caso pelo qual está atrás das grades.

Um policial realizou as chicotadas, na presença de cinco representantes de diferentes instituições sauditas, acrescentou o "Okaz".

O príncipe foi previamente examinado por um médico, que aprovou o castigo após confirmar que o condenado não sofre de nenhuma doença que impeça sua aplicação.

Na Arábia Saudita são ratificadas normalmente sentenças de no máximo dez chicotadas, exceto nos casos de adultério ou de consumo de álcool, que implicam um castigo de até 100 e 80 chicotadas, respectivamente.

Apesar disso, as autoridades sauditas ampliam em algumas ocasiões estes casos, aplicando penas que podem elevar o castigo a centenas de chicotadas.

Um caso conhecido é o do blogueiro saudita Raif Badawi, prêmio Sakharov à Liberdade de Consciência, que foi condenado à dez anos de prisão e mil chicotadas por difamar o Islã.

Em 19 de outubro, as autoridades sauditas executaram o jovem príncipe Turki bin Saud, que tinha sido condenado pelo assassinato em 2012 de um compatriota, em um raro caso de aplicação da pena capital a um membro da família real saudita.

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