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Principal sindicato da Itália vai convocar greve contra plano de austeridade

Com o novo plano de austeridade, governo espera pôr fim aos ataques especulativos nos mercados financeiros contra a Itália

Plano responde aos pedidos dos sócios europeus e do BCE, que condicionou o apoio à Itália através da compra de obrigações do Estado à aprovação de novas medidas de austeridade. (Giorgio Cosulich/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2011 às 15h48.

ROMA - O principal sindicato italiano, CGIL, fixará no dia 23 de agosto uma data para realizar uma greve geral contra o "injusto" novo plano de austeridade adotado na sexta-feira pelo governo de Silvio Berlusconi, segundo declarações do sindicato publicadas por um jornal italiano.

"No dia 23 de agosto irá ocorrer uma reunião extraordinária (...) do CIGL para decidir em que data nos mobilizaremos", declarou a secretária-geral do sindicato, Susanna Camusso, ao jornal La Repubblica.

"Não vejo de que outro modo podemos nos opor a este plano de rigor injusto", estimou. Com o novo plano de austeridade, que prevê economizar cerca de 45,5 bilhões de euros em dois anos, o governo espera pôr fim aos ataques especulativos nos mercados financeiros contra a Itália.

Estas novas medidas somam-se às adotadas em meados de julho pelo Parlamento por um total de 48 bilhões de euros. O plano responde aos pedidos dos sócios europeus e do BCE, que condicionou o apoio à Itália através da compra de obrigações do Estado à aprovação de novas medidas de austeridade.

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ROMA - O principal sindicato italiano, CGIL, fixará no dia 23 de agosto uma data para realizar uma greve geral contra o "injusto" novo plano de austeridade adotado na sexta-feira pelo governo de Silvio Berlusconi, segundo declarações do sindicato publicadas por um jornal italiano.

"No dia 23 de agosto irá ocorrer uma reunião extraordinária (...) do CIGL para decidir em que data nos mobilizaremos", declarou a secretária-geral do sindicato, Susanna Camusso, ao jornal La Repubblica.

"Não vejo de que outro modo podemos nos opor a este plano de rigor injusto", estimou. Com o novo plano de austeridade, que prevê economizar cerca de 45,5 bilhões de euros em dois anos, o governo espera pôr fim aos ataques especulativos nos mercados financeiros contra a Itália.

Estas novas medidas somam-se às adotadas em meados de julho pelo Parlamento por um total de 48 bilhões de euros. O plano responde aos pedidos dos sócios europeus e do BCE, que condicionou o apoio à Itália através da compra de obrigações do Estado à aprovação de novas medidas de austeridade.

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