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Primeiro-ministro britânico acalma revolta partidária

David Cameron procurou acalmar uma revolta no seu partido sobre a permanência da Grã-Bretanha na União Europeia

Primeiro-ministro britânico, David Cameron: político disse que todos os ministros apoiam sua estratégia sobre a permanência na União Europeia (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2013 às 08h58.

Washington - O primeiro-ministro britânico, David Cameron, procurou acalmar uma revolta no seu Partido Conservador sobre a permanência da Grã-Bretanha na União Europeia , dizendo que todos os ministros apoiam sua estratégia sobre o assunto, apesar de dois expressarem pontos de vista mais céticos.

Cameron, que lidera uma coalizão de dois partidos, prometeu tentar renegociar a presença da Grã-Bretanha na UE caso vença a eleição em 2015 e, em seguida, convocar um referendo para decidir se o seu país vai continuar a ser um membro do bloco.

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Ele não pode agir agora porque seus parceiros de coalizão, os liberais-democratas, se opõem a tal movimento.

Dois de seus ministros sugeriram no domingo que votariam para deixar a UE se a votação fosse hoje, enquanto Cameron sempre disse que a Grã-Bretanha quer permanecer em uma UE reformada.

Uma poderosa ala de seu próprio partido se preocupa em perder votos para o Partido da Independência do Reino Unido (UKIP), um partido anti-UE, e pressiona Cameron a realizar uma votação sobre a União Europeia agora.

O premiê diz esperar manter o seu partido unido a respeito de um problema que ajudou a derrubar a primeira-ministra conservadora anterior, Margaret Thatcher, e abalou a liderança de seu sucessor, John Major. Cameron disse que sua política tem o apoio total de todos os seus ministros.

"O que importa é ter certeza de que vamos fazer tudo o que pudermos para reformar a UE... para que quando tivermos o referendo, antes do final de 2017, possamos dar ao público britânico uma escolha real", disse Cameron a repórteres antes de embarcar para os Estados Unidos, onde vai dar apoio a um acordo comercial EUA-UE.

"Cada ministro conservador está confiante de que seremos capazes de realizar essas mudanças. Estamos todos confiantes no sucesso."

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