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Presos políticos e fugitivos serão prioridades de Trump para Cuba

Segundo o assessor, Trump está ciente de que Cuba é um assunto "muito complexo" e que lidará com a questão assim que assumir a presidência

Trump: através do Twitter, Trump disse hoje que colocará um fim no "acordo" com Cuba (Joshua Roberts/Reuters)
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EFE

Publicado em 28 de novembro de 2016 às 16h17.

Nova York - A libertação de presos políticos, o retorno de fugitivos da Justiça e a liberdade político-religiosa serão as prioridades do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump , para Cuba , antecipou a equipe do republicano.

"O presidente eleito quer ver liberdade em Cuba para os cubanos e um bom tratamento para os americanos, no qual não nos achem tolos" disse o porta-voz de Trump, Jason Miller, em entrevista coletiva.

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Segundo o assessor, Trump está ciente de que Cuba é um assunto "muito complexo" e que lidará com a questão assim que assumir a presidência.

A morte do ex-líder cubano Fidel Castro não muda, por enquanto, as estratégias do presidente eleito dos EUA, disse Miller.

"Foi um assunto importante e seguirá sendo. As prioridades serão a libertação dos preços políticos, o retorno dos fugitivos da Justiça americana e também a liberdade político-religiosa para todos os que vivem sob opressão", afirmou o porta-voz.

Através do Twitter, Trump disse hoje que colocará um fim no "acordo" com Cuba se o governo da ilha não promover a abertura do regime.

"Se Cuba não está disposta a fazer um acordo melhor para o povo cubano, e os cubano-americanos em seu conjunto, porei um fim no acordo", escreveu no Twitter.

Durante as primárias, Trump foi o único candidato republicano que apoiou a abertura com Cuba, mas, em sua busca por votos na Flórida nas eleições gerais, prometeu que "revogaria" as medidas executivas do presidente Barack Obama, "a não ser que o regime dos Castro" restaurasse "as liberdades na ilha".

O futuro chefe de gabinete do presidente eleito, Reince Priebus, disse no domingo que Trump esperará "alguns movimentos" do governo de Cuba para decidir como serão as relações. Se nada ocorrer, o republicano reverterá a aproximação iniciada em 2014.

Ao comentar a morte de Fidel, Trump chamou o ex-líder cubano de "brutal ditador" e prometeu que seu governo "fará o possível para garantir que o povo de Cuba possa iniciar finalmente o caminho em direção à prosperidade e à liberdade".

Em comunicado, Trump disse que Fidel "oprimiu seu próprio povo" e deixou um "legado de fuzilamentos, roubo, sofrimento inimaginável, pobreza e negação de direitos humanos fundamentais".

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