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Presidente Tadic confirma captura de Goran Hadzic

O antigo líder dos sérvios da Croácia é acusado de crimes de guerra pela Justiça internacional

Hadzic era o último acusado do Tribunal Penal Internacional para a Antiga Iugoslávia que continuava em liberdade (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2011 às 08h22.

Belgrado - O antigo líder dos sérvios da Croácia Goran Hadzic, acusado de crimes de guerra pela Justiça internacional, foi capturado nesta quarta-feira na Sérvia, confirmou o presidente sérvio, Boris Tadic, em entrevista coletiva.

Tadic declarou que o acusado foi detido por volta das 8h20 no horário local (3h20 de Brasília) na região de Fruska Gora, uma área montanhosa a 80 quilômetros ao norte de Belgrado, mas não precisou detalhes da operação.

Anteriormente, vários meios de imprensa afirmaram o mesmo, indicando que nessa região de floresta ele costumava reunir-se com um "contato".

O Tribunal Penal Internacional para a Antiga Iugoslávia (TPII) tornou pública a acusação contra Hadzic em 2004 e o acusou de crimes de guerra e contra a humanidade durante a guerra croata (1991-1995).

"Sérvia concluiu os capítulos mais difíceis na cooperação com o TPII", declarou o presidente Tadic em entrevista coletiva, e anunciou que seu país vai prosseguir com o cumprimento de seus compromissos internacionais.

Hadzic era o último acusado do TPII que continuava em liberdade após a detenção, em maio passado, do ex-comandante militar servo-bósnio Ratko Mladic.

A captura de ambos os acusados era uma das condições da União Europeia (UE) para a aproximação da Sérvia ao clube comunitário, e que Belgrado espera concretizar com sua aceitação como candidato à adesão neste ano.

Tadic lembrou que desde 2008, as autoridades sérvias capturaram e extraditaram, além de Hadzic e Mladic, também Radovan Karadzic, o ex-líder político dos sérvios da Bósnia, outro acusado que liderava a lista de foragidos do TPII.

Os meios de imprensa informaram que Hadzic foi transferido ao departamento especial de crimes de guerra do Tribunal de Belgrado, onde pelas normas sérvias será interrogado.

A extradição ao TPII, de acordo com a lei, poderia ocorrer no prazo aproximado de uma semana, embora neste momento não seja possível precisar uma data exata.

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Belgrado - O antigo líder dos sérvios da Croácia Goran Hadzic, acusado de crimes de guerra pela Justiça internacional, foi capturado nesta quarta-feira na Sérvia, confirmou o presidente sérvio, Boris Tadic, em entrevista coletiva.

Tadic declarou que o acusado foi detido por volta das 8h20 no horário local (3h20 de Brasília) na região de Fruska Gora, uma área montanhosa a 80 quilômetros ao norte de Belgrado, mas não precisou detalhes da operação.

Anteriormente, vários meios de imprensa afirmaram o mesmo, indicando que nessa região de floresta ele costumava reunir-se com um "contato".

O Tribunal Penal Internacional para a Antiga Iugoslávia (TPII) tornou pública a acusação contra Hadzic em 2004 e o acusou de crimes de guerra e contra a humanidade durante a guerra croata (1991-1995).

"Sérvia concluiu os capítulos mais difíceis na cooperação com o TPII", declarou o presidente Tadic em entrevista coletiva, e anunciou que seu país vai prosseguir com o cumprimento de seus compromissos internacionais.

Hadzic era o último acusado do TPII que continuava em liberdade após a detenção, em maio passado, do ex-comandante militar servo-bósnio Ratko Mladic.

A captura de ambos os acusados era uma das condições da União Europeia (UE) para a aproximação da Sérvia ao clube comunitário, e que Belgrado espera concretizar com sua aceitação como candidato à adesão neste ano.

Tadic lembrou que desde 2008, as autoridades sérvias capturaram e extraditaram, além de Hadzic e Mladic, também Radovan Karadzic, o ex-líder político dos sérvios da Bósnia, outro acusado que liderava a lista de foragidos do TPII.

Os meios de imprensa informaram que Hadzic foi transferido ao departamento especial de crimes de guerra do Tribunal de Belgrado, onde pelas normas sérvias será interrogado.

A extradição ao TPII, de acordo com a lei, poderia ocorrer no prazo aproximado de uma semana, embora neste momento não seja possível precisar uma data exata.

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