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Presidente sul-sudanês nomeia rebelde como vice-presidente

Sua designação como vice-presidente cumpre um dos pontos do acordo de paz assinado em 2015, que, no entanto, não impediu o prosseguimento dos combates

Riek Machar: "É uma boa notícia, porque é mais um passo na aplicação do acordo de paz", declarou o próprio Machar (Goran Tomasevic / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2016 às 08h24.

O presidente sul-sudanês , Salva Kiir, nomeou como vice-presidente seu principal rival e líder rebelde, Riek Machar, para cumprir com um acordo de paz que busca colocar fim a mais de dois anos de guerra civil.

A nomeação foi feita em virtude de um decreto presidencial publicado na noite de quinta-feira.

Machar já foi vice-presidente de Kiir entre 2005 e 2011, quando o Sudão do Sul ainda era uma região semiautônoma, e depois entre julho de 2011 (após a independência) e julho de 2013.

Sua designação como vice-presidente cumpre um dos pontos do acordo de paz assinado em 26 de agosto de 2015, que, no entanto, não impediu o prosseguimento dos combates entre o governo e a rebelião.

"É uma boa notícia, porque é mais um passo na aplicação do acordo de paz", declarou o próprio Machar à AFP a partir da Etiópia.

O Sudão do Sul proclamou sua independência em 9 de julho de 2011, depois de décadas de conflito com Cartum.

Em 15 de dezembro de 2013 voltou a afundar na guerra, após a explosão de combates no seio de um exército dividido por questões política e étnicas, alimentadas pela rivalidade entre Kiir e Machar.

O conflito começou na capital, Juba, quando Kiir, de etnia dinka, acusou seu ex-vice-presidente, de etnia nuer, de estar armando um golpe de Estado.

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O presidente sul-sudanês , Salva Kiir, nomeou como vice-presidente seu principal rival e líder rebelde, Riek Machar, para cumprir com um acordo de paz que busca colocar fim a mais de dois anos de guerra civil.

A nomeação foi feita em virtude de um decreto presidencial publicado na noite de quinta-feira.

Machar já foi vice-presidente de Kiir entre 2005 e 2011, quando o Sudão do Sul ainda era uma região semiautônoma, e depois entre julho de 2011 (após a independência) e julho de 2013.

Sua designação como vice-presidente cumpre um dos pontos do acordo de paz assinado em 26 de agosto de 2015, que, no entanto, não impediu o prosseguimento dos combates entre o governo e a rebelião.

"É uma boa notícia, porque é mais um passo na aplicação do acordo de paz", declarou o próprio Machar à AFP a partir da Etiópia.

O Sudão do Sul proclamou sua independência em 9 de julho de 2011, depois de décadas de conflito com Cartum.

Em 15 de dezembro de 2013 voltou a afundar na guerra, após a explosão de combates no seio de um exército dividido por questões política e étnicas, alimentadas pela rivalidade entre Kiir e Machar.

O conflito começou na capital, Juba, quando Kiir, de etnia dinka, acusou seu ex-vice-presidente, de etnia nuer, de estar armando um golpe de Estado.

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