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Presidente francês recebe prêmio de fomento da paz da Unesco

Chefes de Estado africanos foram homenageá-lo pela ação militar da França no Mali

O presidente francês, François Hollande: Hollande indicou que entregará o montante do prêmio a uma associação francesa e a uma africana. (Patrick Kovarik/AFP)
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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2013 às 16h52.

Paris - O presidente francês, François Hollande , recebeu nesta quarta-feira o prêmio Félix Houphouët-Boigny de fomento da paz da Unesco, na presença de chefes de Estado africanos, que foram homenageá-lo pela ação militar da França no Mali.

Cinco meses após o início da operação militar francesa no Mali, no dia 11 de janeiro, nove chefes de Estado e de governo africanos, começando pelo malinense, Dioncounda Traoré, manifestaram sua gratidão ao presidente francês, recompensado pela Unesco "por sua valiosa contribuição para a paz e a estabilidade na África".

Traoré homenageou Hollande, classificando-o de "soldado da paz".

"Pode parecer paradoxal receber uma recompensa pelo fomento da paz depois de ter assumido a responsabilidade de uma guerra", disse Hollande, que insistiu no apoio dado à intervenção francesa pela comunidade internacional, e, em primeiro lugar, pelos países africanos.

Entre os chefes de Estado presentes figuravam os da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, do Chade, Idriss Déby, da Mauritânia, Mohamed Ould Abdel Aziz, e de Burkina Faso, Blaise Compaoré.

O Prêmio Houphouët-Boigny, criado em 1989 e dotado com 150.000 dólares, se propõe a homenagear pessoas, instituições ou organizações que contribuíram de maneira significativa para a promoção, a investigação, a salvaguarda ou a manutenção da paz.

Hollande indicou que entregará o montante do prêmio a uma associação francesa e a uma africana.

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Paris - O presidente francês, François Hollande , recebeu nesta quarta-feira o prêmio Félix Houphouët-Boigny de fomento da paz da Unesco, na presença de chefes de Estado africanos, que foram homenageá-lo pela ação militar da França no Mali.

Cinco meses após o início da operação militar francesa no Mali, no dia 11 de janeiro, nove chefes de Estado e de governo africanos, começando pelo malinense, Dioncounda Traoré, manifestaram sua gratidão ao presidente francês, recompensado pela Unesco "por sua valiosa contribuição para a paz e a estabilidade na África".

Traoré homenageou Hollande, classificando-o de "soldado da paz".

"Pode parecer paradoxal receber uma recompensa pelo fomento da paz depois de ter assumido a responsabilidade de uma guerra", disse Hollande, que insistiu no apoio dado à intervenção francesa pela comunidade internacional, e, em primeiro lugar, pelos países africanos.

Entre os chefes de Estado presentes figuravam os da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, do Chade, Idriss Déby, da Mauritânia, Mohamed Ould Abdel Aziz, e de Burkina Faso, Blaise Compaoré.

O Prêmio Houphouët-Boigny, criado em 1989 e dotado com 150.000 dólares, se propõe a homenagear pessoas, instituições ou organizações que contribuíram de maneira significativa para a promoção, a investigação, a salvaguarda ou a manutenção da paz.

Hollande indicou que entregará o montante do prêmio a uma associação francesa e a uma africana.

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