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Presidente do Senado paraguaio renuncia a 5 dias de eleições

Em sessão extraordinária que durou apenas alguns minutos, Oviedo Matto, do partido Unace, apresentou sua renúncia, que foi aceita de imediato.

Matto se viu obrigado a renunciar por uma iminente destituição, após ter sido acusado de ter se beneficiado com a venda ao Estado de terras que pertenciam a ele, no valor de 13 milhões de dólares (EFE)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2013 às 19h20.

O presidente do Senado do Paraguai , Jorge Oviedo Matto, renunciou ao cargo nesta terça-feira, a cinco dias das eleições presidenciais, e foi substituído por Alfredo Jaeggli do partido oficialista Liberal, informaram fontes parlamentares.

Em sessão extraordinária que durou apenas alguns minutos, Oviedo Matto, do partido Unace, apresentou sua renúncia, que foi aceita de imediato.

O senador se viu obrigado a renunciar por causa de uma iminente destituição, após ter sido acusado de ter se beneficiado com a venda ao Estado de terras que pertenciam a ele, no valor de 13 milhões de dólares.

"Não existem provas contra mim", disse Oviedo, cujo partido se aliou aos governistas de olho nas eleições presidenciais do próximo domingo.

O partido opositor Colorado, de Horacio Cartes, denunciou que o Unace havia aceitado se aliar aos governistas por essa quantia.

Tanto Oviedo Matto como o presidente do Paraguai, Federico Franco, afirmaram que a transação pela compra das terras foi legal e aprovada por todas as forças políticas representadas no Parlamento.

O senador renunciante disse que a acusação faz parte da campanha política da oposição e garantiu que tudo desaparecerá ao final do processo eleitoral.

Jaeggli, novo presidente do Senado, disse que os governistas decidiram concordar com o afastamento de Oviedo "para dar transparência à situação".

Franco decidiu destituir o chefe do Instituto da Terra, Luis Ortigoza, para reduzir a "artilharia pesada" em torno do escândalo que afeta seu governo.

De acordo com as pesquisas, o governista Efraín Alegre e o opositor Horacio Cartes estão iguais nas intenções de votos para as eleições presidenciais no país, que serão realizadas neste domingo.

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O senador se viu obrigado a renunciar por causa de uma iminente destituição, após ter sido acusado de ter se beneficiado com a venda ao Estado de terras que pertenciam a ele, no valor de 13 milhões de dólares.

"Não existem provas contra mim", disse Oviedo, cujo partido se aliou aos governistas de olho nas eleições presidenciais do próximo domingo.

O partido opositor Colorado, de Horacio Cartes, denunciou que o Unace havia aceitado se aliar aos governistas por essa quantia.

Tanto Oviedo Matto como o presidente do Paraguai, Federico Franco, afirmaram que a transação pela compra das terras foi legal e aprovada por todas as forças políticas representadas no Parlamento.

O senador renunciante disse que a acusação faz parte da campanha política da oposição e garantiu que tudo desaparecerá ao final do processo eleitoral.

Jaeggli, novo presidente do Senado, disse que os governistas decidiram concordar com o afastamento de Oviedo "para dar transparência à situação".

Franco decidiu destituir o chefe do Instituto da Terra, Luis Ortigoza, para reduzir a "artilharia pesada" em torno do escândalo que afeta seu governo.

De acordo com as pesquisas, o governista Efraín Alegre e o opositor Horacio Cartes estão iguais nas intenções de votos para as eleições presidenciais no país, que serão realizadas neste domingo.

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