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Presidente do IBP elogia retomada de leilões de petróleo

Segundo João Carlos de Luca, decisão do governo devolve regularidade e previsibilidade à indústria de óleo e gás

Plataforma de petróleo: 172 blocos de exploração serão oferecidos a empresas por meio de licitações (MARCOS DPAULA)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2013 às 17h15.

Rio - O presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (IBP), João Carlos de Luca, comemorou a confirmação pelo ministro Edison Lobão (Minas e Energia) da 11ª rodada de licitação de blocos exploratórios de petróleo em maio. De Luca previu que só em bônus deverá ser arrecadado R$ 1 bilhão, tal o interesse das petroleiras na disputa dos 172 blocos a serem ofertados.

"Foi extremamente positivo (...), finalmente estão sendo devolvidas a regularidade e a previsibilidade ao setor. A indústria de óleo e gás é altamente demandante de investimentos e continuidade", disse nesta quinta-feira o executivo, que não reclamou da anulação da 8ª rodada, suspensa pela Justiça desde 2006.

Segundo o dirigente da entidade que representa 234 empresas do setor, nacionais e estrangeiras, a anulação decorreu do fato de blocos licitados na ocasião estarem localizados na área do pré-sal, descoberta um ano depois. "O governo não se sentiu à vontade para prosseguir."

De Lucas acredita que o leilão de maio será "muito competitivo", assim como o de novembro, quando serão ofertados blocos na camada do pré-sal. Ele elogiou ainda a possibilidade da primeira licitação específica para o gás de xisto (shale gas) ainda este ano. "É extremamente positivo. O shale gas é uma nova fronteira."

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"Foi extremamente positivo (...), finalmente estão sendo devolvidas a regularidade e a previsibilidade ao setor. A indústria de óleo e gás é altamente demandante de investimentos e continuidade", disse nesta quinta-feira o executivo, que não reclamou da anulação da 8ª rodada, suspensa pela Justiça desde 2006.

Segundo o dirigente da entidade que representa 234 empresas do setor, nacionais e estrangeiras, a anulação decorreu do fato de blocos licitados na ocasião estarem localizados na área do pré-sal, descoberta um ano depois. "O governo não se sentiu à vontade para prosseguir."

De Lucas acredita que o leilão de maio será "muito competitivo", assim como o de novembro, quando serão ofertados blocos na camada do pré-sal. Ele elogiou ainda a possibilidade da primeira licitação específica para o gás de xisto (shale gas) ainda este ano. "É extremamente positivo. O shale gas é uma nova fronteira."

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