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Presidente da UE critica "ventos de populismo" na Europa

Herman Van Rompuy criticou nesta quarta-feira o auge do populismo na Europa e a ameaça que representa para a livre circulação das pessoas

"Infelizmente, ventos de populismo ameaçam uma das grandes conquistas da integração europeia: a livre circulação das pessoas dentro da UE", lamentou em uma mensagem em sua conta no Twitter (Patrick Hertzog/AFP)
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Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2012 às 09h08.

Bruxelas - O presidente da União Europeia (UE), Herman Van Rompuy, criticou nesta quarta-feira o auge do populismo na Europa e a ameaça que representa para a livre circulação das pessoas, na véspera de uma reunião de ministros do Interior do bloco.

"Infelizmente, ventos de populismo ameaçam uma das grandes conquistas da integração europeia: a livre circulação das pessoas dentro da UE", lamentou em uma mensagem em sua conta no Twitter.

Van Rompuy manifestou a preocupação durante uma visita oficial à Romênia, cuja adesão ao espaço Schengen está bloqueada pelo governo holandês, sob a pressão do partido populista de extrema-direita PVV de Geert Wilders.

O espaço Schengen permite aos cidadãos dos 26 Estados membros (22 países da UE mais Islândia, Noruega, Suíça e Liechtenstein) circular livremente sem controles de fronteira. Cinco países da UE não são membros: Reino Unido, Irlanda, Chipre, Romênia e Bulgária.

Mas esta liberdade é questionada por França e Alemanha, que pedem aos sócios que aceitem o retorno dos controles nas fronteiras exteriores do espaço Schengen e o prolongamento da medida, caso necessário.

Em busca dos votos da extrema-direita no segundo turno da eleição presidencial, o chefe de Estado francês, Nicolas Sarkozy, é insistente sobre o tema.

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"Infelizmente, ventos de populismo ameaçam uma das grandes conquistas da integração europeia: a livre circulação das pessoas dentro da UE", lamentou em uma mensagem em sua conta no Twitter.

Van Rompuy manifestou a preocupação durante uma visita oficial à Romênia, cuja adesão ao espaço Schengen está bloqueada pelo governo holandês, sob a pressão do partido populista de extrema-direita PVV de Geert Wilders.

O espaço Schengen permite aos cidadãos dos 26 Estados membros (22 países da UE mais Islândia, Noruega, Suíça e Liechtenstein) circular livremente sem controles de fronteira. Cinco países da UE não são membros: Reino Unido, Irlanda, Chipre, Romênia e Bulgária.

Mas esta liberdade é questionada por França e Alemanha, que pedem aos sócios que aceitem o retorno dos controles nas fronteiras exteriores do espaço Schengen e o prolongamento da medida, caso necessário.

Em busca dos votos da extrema-direita no segundo turno da eleição presidencial, o chefe de Estado francês, Nicolas Sarkozy, é insistente sobre o tema.

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