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Presidente da França reconhece risco de atentado na Eurocopa

Ameaça "existe", mas o país "nunca pode se deixar levar pelo temor", disse François Hollande

Presidente da França, François Hollande em discurso em Paris 30/03/2016 (Stephane de Sakutin / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2016 às 15h40.

A ameaça de atentados durante a Eurocopa de futebol "existe", mas o país "nunca pode se deixar levar pelo temor", declarou neste domingo o presidente da França , François Hollande , a cinco dias do pontapé inicial do torneio.

"Esta ameaça vale, infelizmente, por um tempo que será longo", alertou o chefe de Estado, em entrevista à rádio pública France Inter. "Por isso temos que apresentar todas as garantias para que a Euro seja um sucesso", enfatizou.

A França prolongou no mês passado o Estado de Emergência decretado depois dos atentados de novembro, que deixaram 130 mortos em Paris, e "colocou todos os recursos à disposição" para garantir a segurança do evento.

Mais de 90.000 policiais e agentes de segurança privados serão mobilizados para proteger os estádios e as Fan-Zones, que devem receber 7 milhões de torcedores, de 10 de junho a 10 de julho.

Hollande também comentou os movimentos de greve nos transportes que podem atrapalhar o deslocamento dos fãs entre as cidades-sede. "Estamos progredindo para encontrar uma saída", garantiu.

Perguntado sobre a polêmica gerada pelas declarações recentes de Karim Benzema, atacante do Real Madrid, que acusou o técnico Didiers Deschamps de ter cedido a pressões de uma "parte racista da França" ao deixar de convocá-lo para a Euro, o presidente limitou-se a dizer que os jogadores "precisam focar na competição e não se deixar distrair por nada".

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"Esta ameaça vale, infelizmente, por um tempo que será longo", alertou o chefe de Estado, em entrevista à rádio pública France Inter. "Por isso temos que apresentar todas as garantias para que a Euro seja um sucesso", enfatizou.

A França prolongou no mês passado o Estado de Emergência decretado depois dos atentados de novembro, que deixaram 130 mortos em Paris, e "colocou todos os recursos à disposição" para garantir a segurança do evento.

Mais de 90.000 policiais e agentes de segurança privados serão mobilizados para proteger os estádios e as Fan-Zones, que devem receber 7 milhões de torcedores, de 10 de junho a 10 de julho.

Hollande também comentou os movimentos de greve nos transportes que podem atrapalhar o deslocamento dos fãs entre as cidades-sede. "Estamos progredindo para encontrar uma saída", garantiu.

Perguntado sobre a polêmica gerada pelas declarações recentes de Karim Benzema, atacante do Real Madrid, que acusou o técnico Didiers Deschamps de ter cedido a pressões de uma "parte racista da França" ao deixar de convocá-lo para a Euro, o presidente limitou-se a dizer que os jogadores "precisam focar na competição e não se deixar distrair por nada".

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