Presidente da França reconhece risco de atentado na Eurocopa
Ameaça "existe", mas o país "nunca pode se deixar levar pelo temor", disse François Hollande
Da Redação
Publicado em 5 de junho de 2016 às 15h40.
A ameaça de atentados durante a Eurocopa de futebol "existe", mas o país "nunca pode se deixar levar pelo temor", declarou neste domingo o presidente da França , François Hollande , a cinco dias do pontapé inicial do torneio.
"Esta ameaça vale, infelizmente, por um tempo que será longo", alertou o chefe de Estado, em entrevista à rádio pública France Inter. "Por isso temos que apresentar todas as garantias para que a Euro seja um sucesso", enfatizou.
A França prolongou no mês passado o Estado de Emergência decretado depois dos atentados de novembro, que deixaram 130 mortos em Paris, e "colocou todos os recursos à disposição" para garantir a segurança do evento.
Mais de 90.000 policiais e agentes de segurança privados serão mobilizados para proteger os estádios e as Fan-Zones, que devem receber 7 milhões de torcedores, de 10 de junho a 10 de julho.
Hollande também comentou os movimentos de greve nos transportes que podem atrapalhar o deslocamento dos fãs entre as cidades-sede. "Estamos progredindo para encontrar uma saída", garantiu.
Perguntado sobre a polêmica gerada pelas declarações recentes de Karim Benzema, atacante do Real Madrid, que acusou o técnico Didiers Deschamps de ter cedido a pressões de uma "parte racista da França" ao deixar de convocá-lo para a Euro, o presidente limitou-se a dizer que os jogadores "precisam focar na competição e não se deixar distrair por nada".
A ameaça de atentados durante a Eurocopa de futebol "existe", mas o país "nunca pode se deixar levar pelo temor", declarou neste domingo o presidente da França , François Hollande , a cinco dias do pontapé inicial do torneio.
"Esta ameaça vale, infelizmente, por um tempo que será longo", alertou o chefe de Estado, em entrevista à rádio pública France Inter. "Por isso temos que apresentar todas as garantias para que a Euro seja um sucesso", enfatizou.
A França prolongou no mês passado o Estado de Emergência decretado depois dos atentados de novembro, que deixaram 130 mortos em Paris, e "colocou todos os recursos à disposição" para garantir a segurança do evento.
Mais de 90.000 policiais e agentes de segurança privados serão mobilizados para proteger os estádios e as Fan-Zones, que devem receber 7 milhões de torcedores, de 10 de junho a 10 de julho.
Hollande também comentou os movimentos de greve nos transportes que podem atrapalhar o deslocamento dos fãs entre as cidades-sede. "Estamos progredindo para encontrar uma saída", garantiu.
Perguntado sobre a polêmica gerada pelas declarações recentes de Karim Benzema, atacante do Real Madrid, que acusou o técnico Didiers Deschamps de ter cedido a pressões de uma "parte racista da França" ao deixar de convocá-lo para a Euro, o presidente limitou-se a dizer que os jogadores "precisam focar na competição e não se deixar distrair por nada".