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Premier paquistanês quer negociar paz com Talibã

O novo líder do grupo, no entanto, já se disse contra a medida

Vídeo do radical taleban Maulana Fazlullah: Fazlullah liderou as ações brutais do grupo taleban no Vale do Swat, no noroeste do Paquistão, entre 2007 e 2009 (A. Majeed/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2013 às 20h53.

Islamabad - O premier do Paquistão , Nawaz Sharif, informou hoje, dia 8, que o "governo decidiu resolver os problemas existentes com o Talibã por meio de negociações" de paz.

Após na morte do líder do Talibã paquistanês, o Tehrek-e-Taliban Pakistan (TTP), Hakimullah Mehsud, por um ataque de drone (aviões não tripulados) na semana passada, as chances de um acordo entre o governo e o grupo estão mais distantes.

Ao contrário de Mehsud, seu sucessor, Maulana Fazlullah, idealizador do atentado contra a jovem ativista Malala Yousafzai, assumiu uma postura mais radical e disse ser contra as negociações. Analistas acreditam que sua escolha anulou as chances de paz na região.

Sharif, no entanto, disse nesta sexta-feira que, apesar do "obstáculo", o governo deseja acabar com o "derramamento de sangue de nossos irmãos e irmãs". "Este assunto deveria ter sido resolvido antes, mas agora, cabe a nós lidar com esta questão. E queremos fazer isso através do diálogo", acrescentou.

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Após na morte do líder do Talibã paquistanês, o Tehrek-e-Taliban Pakistan (TTP), Hakimullah Mehsud, por um ataque de drone (aviões não tripulados) na semana passada, as chances de um acordo entre o governo e o grupo estão mais distantes.

Ao contrário de Mehsud, seu sucessor, Maulana Fazlullah, idealizador do atentado contra a jovem ativista Malala Yousafzai, assumiu uma postura mais radical e disse ser contra as negociações. Analistas acreditam que sua escolha anulou as chances de paz na região.

Sharif, no entanto, disse nesta sexta-feira que, apesar do "obstáculo", o governo deseja acabar com o "derramamento de sangue de nossos irmãos e irmãs". "Este assunto deveria ter sido resolvido antes, mas agora, cabe a nós lidar com esta questão. E queremos fazer isso através do diálogo", acrescentou.

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