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Premiê italiano espera apoio moral em eleições locais

Eleições que terminam nesta segunda-feira podem garantir apoio moral a Enrico Letta e confirmar i enfraquecimento do Movimento 5 Estrelas

Primeiro-ministro da Itália, Enrico Letta: apesar do comparecimento relativamente baixo, político espera um resultado positivo para o Partido Democrático (REUTERS/Tony Gentile)
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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2013 às 10h41.

Roma - As eleições locais que terminam nesta segunda-feira podem garantir apoio moral ao primeiro-ministro italiano, Enrico Letta, e confirmar um enfraquecimento do partido populista Movimento 5 Estrelas.

Apesar do comparecimento relativamente baixo, sintoma de perda de confiança nos políticos, Letta espera um resultado positivo para o Partido Democrático (PD, de centro-esquerda).

O partido, que obteve uma apertada vitória na eleição geral de fevereiro, frustrou muitos dos seus apoiadores ao formar uma coalizão com o PDL, do ex-premiê conservador Silvio Berlusconi. Desde então, Letta se empenha em convencer o eleitorado de que o governo é conduzido por ele, e não pelo carismático bilionário Berlusconi.

Em Roma, Ignazio Marino, do PD, assumiu uma importante dianteira sobre o atual prefeito, o centro-direitista Gianni Alemanno, no primeiro turno realizado em maio.

O 5 Estrelas, do comediante Beppe Grillo, que havia conseguido quase um quarto dos votos em fevereiro, aproveitando-se de uma onda de insatisfação popular contra os políticos, teve um resultado bem menos expressivo no primeiro turno das eleições municipais.

O movimento tem sido sacudido pela percepção de que seu líder é autoritário. Na semana passada, dois parlamentares abandonaram o grupo, queixando-se do controle de Grillo sobre as decisões.

No final do primeiro dia de votação, no domingo, o comparecimento estava em 34 por cento, inferior aos 42 por cento registrados no final do primeiro dia do primeiro turno, quando o comparecimento total ficou em cerca de 62 por cento. Na eleição geral de fevereiro, 75 por cento dos eleitores foram às urnas (o que na Itália é facultativo).

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Apesar do comparecimento relativamente baixo, sintoma de perda de confiança nos políticos, Letta espera um resultado positivo para o Partido Democrático (PD, de centro-esquerda).

O partido, que obteve uma apertada vitória na eleição geral de fevereiro, frustrou muitos dos seus apoiadores ao formar uma coalizão com o PDL, do ex-premiê conservador Silvio Berlusconi. Desde então, Letta se empenha em convencer o eleitorado de que o governo é conduzido por ele, e não pelo carismático bilionário Berlusconi.

Em Roma, Ignazio Marino, do PD, assumiu uma importante dianteira sobre o atual prefeito, o centro-direitista Gianni Alemanno, no primeiro turno realizado em maio.

O 5 Estrelas, do comediante Beppe Grillo, que havia conseguido quase um quarto dos votos em fevereiro, aproveitando-se de uma onda de insatisfação popular contra os políticos, teve um resultado bem menos expressivo no primeiro turno das eleições municipais.

O movimento tem sido sacudido pela percepção de que seu líder é autoritário. Na semana passada, dois parlamentares abandonaram o grupo, queixando-se do controle de Grillo sobre as decisões.

No final do primeiro dia de votação, no domingo, o comparecimento estava em 34 por cento, inferior aos 42 por cento registrados no final do primeiro dia do primeiro turno, quando o comparecimento total ficou em cerca de 62 por cento. Na eleição geral de fevereiro, 75 por cento dos eleitores foram às urnas (o que na Itália é facultativo).

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