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Premiê israelense sinaliza fim de isenção religiosa para Exército

Os judeus ultra-ortodoxos são isentos da obrigatoriedade do serviço militar para que possam seguir com seus estudos religiosos

Exército israelense em Tel Aviv (Uriel Sinai/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2012 às 12h30.

Jerusalém - O primeiro-ministro israelense , Benjamin Netanyahu, deu sinal verde neste domingo a reformas que podem acabar com a isenção do serviço militar obrigatório para os judeus ultra-ortodoxos, em uma forte mudança de postura depois que 20 mil israelenses fizeram um protesto pedindo a mudança.

O serviço militar é uma questão altamente sensível para os israelenses -a maioria se alista aos 18 anos e serve por um período de dois ou três anos. Muitos também são chamados e ficam na reserva. Os judeus ultra-ortodoxos são isentos dessa obrigatoriedade para que possam seguir com seus estudos religiosos.

"Nós vamos dar incentivos positivos para aqueles que servem o exército, e negativos para aqueles que tentam escapar do serviço militar", disse Netanyahu em reunião com legisladores do Likud, seu partido de direita.

Atendendo ao seu apelo, os parlamentares da legenda ratificaram as recomendações de um comitê designado pelo governo para formular uma nova lei de conscrição militar que cancelaria as isenções para a maioria dos estudantes de seminários judeus.

Cerca de 2 mil pessoas marcharam em Tel Aviv na noite de sábado pedindo uma "divisão equitativa" na questão e exigindo que Netanyahu mude de rumo e apoie a proposta do comitê.

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O serviço militar é uma questão altamente sensível para os israelenses -a maioria se alista aos 18 anos e serve por um período de dois ou três anos. Muitos também são chamados e ficam na reserva. Os judeus ultra-ortodoxos são isentos dessa obrigatoriedade para que possam seguir com seus estudos religiosos.

"Nós vamos dar incentivos positivos para aqueles que servem o exército, e negativos para aqueles que tentam escapar do serviço militar", disse Netanyahu em reunião com legisladores do Likud, seu partido de direita.

Atendendo ao seu apelo, os parlamentares da legenda ratificaram as recomendações de um comitê designado pelo governo para formular uma nova lei de conscrição militar que cancelaria as isenções para a maioria dos estudantes de seminários judeus.

Cerca de 2 mil pessoas marcharam em Tel Aviv na noite de sábado pedindo uma "divisão equitativa" na questão e exigindo que Netanyahu mude de rumo e apoie a proposta do comitê.

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