Premiê da Letônia renuncia para dar "novas energias" ao país
Agora, ele abrirá consultas com todos os partidos com representação no parlamento, o Saeima, para a formação de um novo Executivo
Da Redação
Publicado em 7 de dezembro de 2015 às 09h25.
Riga - A primeira-ministra da Letônia , a conservadora Laimdota Straujuma, apresentou sua renúncia nesta segunda-feira apenas um ano após a realização das eleições para dar "novas energias" ao país, entre divergências no governo de centro-direita e pressões sociais.
"Acredito que precisamos de novas ideias, novas contribuições e novas energias para continuar com o trabalho", disse ela, após apresentar o pedido para sair ao presidente Raimonds Vejonis.
Agora, ele abrirá consultas com todos os partidos com representação no parlamento, o Saeima, para a formação de um novo Executivo.
Analistas políticos consideram que as forças que formavam a atual coalizão de governo voltarão a se unir.
Durante o mandato de Laimdota, o governo letão se centrou no fortalecimento da defesa nacional, depois da anexação russa da Crimeia e seu apoio aos rebeldes no leste da Ucrânia.
Ao mesmo tempo, os partidos da coalizão de governo tiveram que enfrentar reivindicações por aumento salarial e exigências de reformas no sistema de saúde e na educação, incluindo a greve nacional de professores organizada no final do mês passado.
A primeira-ministra ressaltou que "o país se encontra em boas condições", em referência ao aumento de 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre, o aumento dos salários e as crescentes exportações.
O anunciou de sua renúncia chegou de surpresa, já que no sábado, durante o congresso anual de seu partido, o Unidade, não foi feita qualquer menção em torno da estabilidade do governo.
Há pouco mais de um mês, rumores apontavam a uma possível remodelação do gabinete, depois de Laimdota demitir o ministro dos Transportes, Anrijs Matiss, membro de seu partido, no âmbito da polêmica em torno da recapitalização da companhia aérea nacional airBaltic.
O governo letão aceitou um acordo para injetar 132 milhões de euros em fundos estatais e privados para acabar como a dívida da empresa, mas ela afirmou que o ministro não tinha visão para o desenvolvimento da companhia aérea do país.
Em janeiro de 2014, meses antes das eleições gerais, Laimdota, de 64 anos, passou de ministra da Agricultura, independente, a primeira mulher à frente de um governo na Letônia.
Com cerca de 2 milhões de habitantes, a Letônia é membro da Otan e da União Europeia (UE). O governo de Laimdota assumiu no primeiro semestre deste ano a presidência rotativa da UE.
Riga - A primeira-ministra da Letônia , a conservadora Laimdota Straujuma, apresentou sua renúncia nesta segunda-feira apenas um ano após a realização das eleições para dar "novas energias" ao país, entre divergências no governo de centro-direita e pressões sociais.
"Acredito que precisamos de novas ideias, novas contribuições e novas energias para continuar com o trabalho", disse ela, após apresentar o pedido para sair ao presidente Raimonds Vejonis.
Agora, ele abrirá consultas com todos os partidos com representação no parlamento, o Saeima, para a formação de um novo Executivo.
Analistas políticos consideram que as forças que formavam a atual coalizão de governo voltarão a se unir.
Durante o mandato de Laimdota, o governo letão se centrou no fortalecimento da defesa nacional, depois da anexação russa da Crimeia e seu apoio aos rebeldes no leste da Ucrânia.
Ao mesmo tempo, os partidos da coalizão de governo tiveram que enfrentar reivindicações por aumento salarial e exigências de reformas no sistema de saúde e na educação, incluindo a greve nacional de professores organizada no final do mês passado.
A primeira-ministra ressaltou que "o país se encontra em boas condições", em referência ao aumento de 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre, o aumento dos salários e as crescentes exportações.
O anunciou de sua renúncia chegou de surpresa, já que no sábado, durante o congresso anual de seu partido, o Unidade, não foi feita qualquer menção em torno da estabilidade do governo.
Há pouco mais de um mês, rumores apontavam a uma possível remodelação do gabinete, depois de Laimdota demitir o ministro dos Transportes, Anrijs Matiss, membro de seu partido, no âmbito da polêmica em torno da recapitalização da companhia aérea nacional airBaltic.
O governo letão aceitou um acordo para injetar 132 milhões de euros em fundos estatais e privados para acabar como a dívida da empresa, mas ela afirmou que o ministro não tinha visão para o desenvolvimento da companhia aérea do país.
Em janeiro de 2014, meses antes das eleições gerais, Laimdota, de 64 anos, passou de ministra da Agricultura, independente, a primeira mulher à frente de um governo na Letônia.
Com cerca de 2 milhões de habitantes, a Letônia é membro da Otan e da União Europeia (UE). O governo de Laimdota assumiu no primeiro semestre deste ano a presidência rotativa da UE.